Síria: Conferência de Bruxelas em 29 e 30 de Março em formato virtual

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  • Luanda     Segunda, 08 Fevereiro De 2021    16h27  

Bruxelas - A União Europeia (UE) acolhe a quinta conferência de Bruxelas sobre "Apoiar o futuro da Síria e da região" em 29 e 30 de Março, em formato virtual devido às restrições da covid-19, foi hoje anunciado.

Em 29 de Março, o Dia do Diálogo permitirá prosseguir o diálogo entre a sociedade civil, os países que acolhem refugiados, a UE e a ONU, estando a Conferência Ministerial marcada para o dia seguinte.

Outros eventos paralelos à conferência relacionados com a Síria terão lugar na semana anterior.

Segundo um comunicado de imprensa, a UE continuará a mobilizar todos os instrumentos à sua disposição para apoiar o povo sírio, para finalmente alcançar uma solução política negociada e ajudar a criar as condições para um futuro mais risonho para todos os sírios.

A agenda da conferência será dominada pelo conflito em curso há quase dez anos, a situação na Síria e na região e as consequências da pandemia de covid-19 que agravaram ainda mais a situação humanitária dentro da Síria e as condições para os refugiados sírios e as suas comunidades de acolhimento nos países vizinhos.

As conferências anuais de Bruxelas tornaram-se ao longo dos anos uma oportunidade para reafirmar o apoio contínuo da comunidade internacional aos esforços das Nações Unidas para uma solução política negociada do conflito sírio, de acordo com a Resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU.

Servem também para mobilizar o apoio financeiro necessário de doadores para satisfazer as necessidades dos sírios e das suas comunidades de acolhimento, bem como para prosseguir e aprofundar o diálogo com a sociedade civil.

A UE é o maior doador de ajuda humanitária à Síria e à região.

Desde o início do conflito, a UE e os seus Estados-membros já atribuíram mais de 17 mil milhões de euros em ajuda. Uma revolta contra o Presidente da Síria, Bashar al-Assad, em 15 de Março de 2011, provocou uma guerra civil terá já causado cerca de 400 mil mortes, segundo uma estimativa da ONU, e milhões de deslocados e refugiados.





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