Sobe para 27 número de mortos em motins prisionais no Equador

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  • Luanda     Sábado, 24 Julho De 2021    09h23  
Detenção de cidadãos pelo SIC
Detenção de cidadãos pelo SIC
José Cachiva

Quito - Um novo balanço das autoridades do Equador subiu para 27 o total de presos mortos nos motins ocorridos na quarta-feira em dois centros penitenciários, que levaram o Governo a declarar o estado de emergência nas prisões do país.

Os incidentes registaram-se na quarta-feira, à noite, na Prisão 1 da província costeira de Guayas, próxima da cidade portuária de Guayaquil (sudoeste), e na cidade andina de Cotopaxi, próxima de Latacunga (centro).

De acordo com o novo balanço, os motins na prisão de Cotopaxi provocaram a morte de 19 detidos, "incluindo um por enforcamento", indicou o Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI, na sigla em espanhol), na rede social Twitter.

Na penitenciária de Guayaquil, oito presos morreram, segundo a mesma fonte, elevando para 27 o total de mortos.

Um balanço anterior dava conta de 22 presos mortos.

Os motins fizeram, além disso, 57 feridos, incluindo oito agentes da polícia. Uma agente foi violada durante os motins, informaram as autoridades.

O SNAI indicou ainda que foram encontrados 86 presos, sem precisar quantos se tinham evadido.

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou na quinta-feira o estado de emergência nas prisões do país, em resposta aos motins ocorridos na véspera.

Em conferência de imprensa, o chefe de Estado explicou que a declaração do estado de emergência permitirá "a mobilização de todos os recursos necessários para restabelecer a ordem".

O governante assegurou igualmente que a polícia recuperou o controlo dos dois estabelecimentos prisionais onde os motins eclodiram, na quarta-feira à noite.

A violência nas prisões do Equador não é um fenómeno novo.

Nos últimos anos, ocorreram vários confrontos violentos entre gangues adversários.

Em Abril deste ano, uma disputa entre dois grupos espalhou-se por quatro centros de detenção nas cidades de Guyaquil, Cuenca e Latacunga.

Esses confrontos fizeram cerca de 80 mortos e 20 feridos, o que gerou um debate sobre as fragilidades dos organismos penitenciários para controlar as prisões do país.



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