Tribunal condena vocalista Pussy Riot a seis anos de prisão por "informação falsa"

     Mundo           
  • Luanda     Quarta, 27 Março De 2024    15h11  

Moscovo - Um tribunal russo condenou hoje à revelia a cantora Liudmila (Lucy) Stein, membro do grupo punk Pussy Riot, a seis anos de prisão por ter, alegadamente, espalhado "informações falsas" sobre as forças armadas russas.

O Ministério Público tinha solicitado uma pena de oito anos de prisão e a proibição do uso de Internet durante quatro anos, segundo adianta o canal independente Telegram Mediazona, citado pelas agências internacionais.

A cantora, que vive fora da Rússia e faz parte da lista de procurados desde Maio de 2022, foi acusada de "divulgar publicamente, garantindo ser uma mensagem confiável, informações deliberadamente falsas sobre as forças armadas", um crime que as leis russas punem com até 10 anos de prisão.

As autoridades fundamentaram o processo criminal na publicação de uma mensagem na rede social X, em Março de 2022, na qual Lucy comentava um vídeo em que soldados ucranianos disparavam contra as pernas de prisioneiros de guerra russos.

Já em 2021, a cantora tinha sido condenada a um ano de restrição de liberdade por instigar uma violação das normas sanitárias impostas a propósito da pandemia de covid-19, apelando a que as pessoas fossem a uma manifestação de apoio ao então líder da oposição preso Alexei Navalny.

Após o início da guerra contra a Ucrânia (em Fevereiro de 2022), Lucy cortou a pulseira electrónica que usava por ordem judicial e conseguiu sair da Rússia.

Posteriormente, foi multada em 50 mil rublos (cerca de 500 euros) à revelia por desacreditar as forças armadas.

O grupo Pussy Riot, liderado pela activista Maria Alyokhina e associado à oposição ao Kremlin (presidência russa), é perseguido há vários anos pelo regime liderado pelo Presidente Vladimir Putin.

Fundada em Moscovo em 2011, a banda, que defende o feminismo e os direitos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero), chegou a integrar 11 mulheres, tendo-se tornado mundialmente conhecida quando actuou numa catedral de Moscovo, em 2012, o que levou à prisão de três dos membros - Nadezhda Tolokonnikova, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich - durante quase dois anos. JM





Fotos em destaque

SODIAM arrecada USD 17 milhões em leilão de diamantes

SODIAM arrecada USD 17 milhões em leilão de diamantes

Sábado, 20 Abril De 2024   12h56

Fazenda colhe mil toneladas de semente de milho melhorada na Huíla

Fazenda colhe mil toneladas de semente de milho melhorada na Huíla

Sábado, 20 Abril De 2024   12h48

Huambo com 591 áreas livres da contaminação de minas

Huambo com 591 áreas livres da contaminação de minas

Sábado, 20 Abril De 2024   12h44

Cunene com 44 monumentos e sítios históricos por classificar

Cunene com 44 monumentos e sítios históricos por classificar

Sábado, 20 Abril De 2024   12h41

Comuna do Terreiro (Cuanza-Norte) conta com orçamento próprio

Comuna do Terreiro (Cuanza-Norte) conta com orçamento próprio

Sábado, 20 Abril De 2024   12h23

Exploração ilegal de madeira Mussivi considerada “muito crítica”

Exploração ilegal de madeira Mussivi considerada “muito crítica”

Sábado, 20 Abril De 2024   12h19

Hospital de Cabinda realiza mais de três mil cirurgias de média e alta complexidade

Hospital de Cabinda realiza mais de três mil cirurgias de média e alta complexidade

Sábado, 20 Abril De 2024   12h16

Camacupa celebra 55 anos focado no desenvolvimento socioeconómico

Camacupa celebra 55 anos focado no desenvolvimento socioeconómico

Sábado, 20 Abril De 2024   12h10

Projecto "MOSAP 3" forma extensionistas para escolas de campo em todo país

Projecto "MOSAP 3" forma extensionistas para escolas de campo em todo país

Sábado, 20 Abril De 2024   12h05

Comunidade do Lifune (Bengo) beneficia de biofiltros

Comunidade do Lifune (Bengo) beneficia de biofiltros

Sábado, 20 Abril De 2024   11h58


+