UE condena "nos termos mais fortes" execução de opositor no Irão
Para a UE, "é imperativo que as autoridades iranianas respeitem os direitos processuais dos acusados e deixem de recorrer a confissões televisivas para estabelecer e promover a sua culpabilidade", lê-se num comunicado de uma porta-voz de Josep Borrell, o chefe da diplomacia europeia.
"A UE considera a pena de morte um castigo cruel e desumano, que não dissuade do crime e representa uma negação inaceitável da dignidade e da integridade humanas", acrescenta o texto, que "exorta o Irão a abster-se de quaisquer execuções futuras e a prosseguir uma política consistente com vista à abolição da pena de morte".
O Irão executou hoje por enforcamento o jornalista e opositor Ruhollah Zam, 47 anos, pelas publicações que fez na internet e que inspiraram os protestos em massa por todo o país de 2017 e 2018.
Ruhollah estava exilado em Paris, mas foi capturado por agentes dos serviços de informações iranianos no Iraque há cerca de um ano, segundo a Amnistia Internacional.
Em Junho foi condenado à morte por um tribunal iraniano.
A execução já foi condenada pela Amnistia Internacional, que denunciou "um golpe mortífero para a liberdade de expressão no Irão" e uma demonstração "da extensão das táticas brutais das autoridades para instilar o medo e dissuadir a discordância".
França tinha anteriormente condenado a sentença de morte aplicada a Ruhollah Zam como "um duro golpe para a liberdade de expressão e liberdade de imprensa" e a organização Repórteres Sem Fronteiras criticou hoje "um novo crime da justiça iraniana".
Para a UE, "é imperativo que as autoridades iranianas respeitem os direitos processuais dos acusados e deixem de recorrer a confissões televisivas para estabelecer e promover a sua culpabilidade", lê-se num comunicado de uma porta-voz de Josep Borrell, o chefe da diplomacia europeia.
"A UE considera a pena de morte um castigo cruel e desumano, que não dissuade do crime e representa uma negação inaceitável da dignidade e da integridade humanas", acrescenta o texto, que "exorta o Irão a abster-se de quaisquer execuções futuras e a prosseguir uma política consistente com vista à abolição da pena de morte".
O Irão executou hoje por enforcamento o jornalista e opositor Ruhollah Zam, 47 anos, pelas publicações que fez na internet e que inspiraram os protestos em massa por todo o país de 2017 e 2018.
Ruhollah estava exilado em Paris, mas foi capturado por agentes dos serviços de informações iranianos no Iraque há cerca de um ano, segundo a Amnistia Internacional.
Em Junho foi condenado à morte por um tribunal iraniano.
A execução já foi condenada pela Amnistia Internacional, que denunciou "um golpe mortífero para a liberdade de expressão no Irão" e uma demonstração "da extensão das táticas brutais das autoridades para instilar o medo e dissuadir a discordância".
França tinha anteriormente condenado a sentença de morte aplicada a Ruhollah Zam como "um duro golpe para a liberdade de expressão e liberdade de imprensa" e a organização Repórteres Sem Fronteiras criticou hoje "um novo crime da justiça iraniana".