Bruxelas - A Comissão Europeia desembolsou hoje mais uma parcela de 1,5 mil milhões de euros do instrumento de assistência macrofinanceira (AMF+) à Ucrânia, que totaliza 18 mil milhões este ano.
O pacote AMF+ tem como objectivo o financiamento de necessidades imediatas do país, como o pagamento de salários e pensões e a manutenção de hospitais, escolas e habitação para populações deslocadas.
A parcela de 1,5 mil ME, segundo um comunicado do executivo comunitário, foi disponibilizada após a mais recente avaliação dos progressos feitos pela Ucrânia na aplicação da condições políticas acordadas com Bruxelas, e cumpriu os requisitos em matéria de apresentação de relatórios, cujo objectivo é assegurar uma utilização transparente e eficiente dos fundos.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, reagiu, na sua conta na rede social Twitter, ao desembolso da verba, salientando: "O apoio dos parceiros irá permitir-nos prestar serviços necessários aos ucranianos".
Shmyhal destacou a recuperação das infra-estruturas e "a continuação das reformas na via para adesão" ao bloco europeu como prioridades.
A Ucrânia, considerou a avaliação, registou progressos importantes no sentido de aumentar a estabilidade financeira, reforçar o Estado de direito, melhorar o seu sistema de gás, incentivar a eficiência energética e promover um melhor clima de negócios.
Em Agosto e Setembro serão libertadas mais duas parcelas de 1.500 milhões de euros cada.
Desde o início da guerra lançada pela Rússia, em 24 de Fevereiro de 2022, a UE já ajudou a Ucrânia em mais de 76 mil milhões de euros. CS