Bruxelas - Mais de 141 mil cidadãos de países terceiros foram impedidos de entrar no território da União Europeia (UE), em 2022, enquanto mais de um milhão foram identificados como estando ilegalmente no bloco, divulga hoje o Eurostat.
Em 2022, de acordo com o serviço estatístico da UE, foi recusada a entrada no território da UE a 141.060 cidadãos de países terceiros, enquanto 1,08 milhões foram encontrados em situação ilegal num dos países da UE.
O número de cidadãos de países terceiros a quem foi emitida uma ordem de saída de um Estado-membro da UE foi de 422.400 e, na sequência de uma ordem de saída, 96.795 cidadãos de países terceiros foram repatriados para outro país (incluindo outros países da UE), dos quais 77.530 foram repatriados para fora da UE.
França (14.240), Alemanha (13.130) e Suécia (10.490) foram os países que mais migrantes repatriaram e o maior número de cidadãos expulsos eram da Albânia (9.950), Geórgia (8.040) e Síria (5.590).
Segundo o Eurostat, Portugal recusou a entrada no território a 1.150 pessoas oriundas de países terceiros e repatriou 2.190.
Países Terceiros são aqueles que não fazem parte nem da União europeia, nem do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (EEE). CS