Lubango - o reitor da Universidade Mandume Ya Ndemufayo, Sebastião António, considerou no Lubango, província da Huíla, que a harmonia social é um dos factores fundamentais para o desenvolvimento e crescimento inclusivo de um país, que está em paz há 22 anos.
O académico fez esta apreciação ao dissertar o tema “O 4 de Abril - Importância da Unidade Nacional para o Crescimento Inclusivo de Angola”, uma palestra realizada na quarta-feira pelo Comité municipal do MPLA do Lubango para saudar o dia da Paz e da Reconciliação Nacional que hoje se assinala.
Evento que congregou mais de 300 militantes entre membros dos comités provincial e municipal do MPLA, OMA e da JMPLA.
Segundo, Sebastião António, a harmonia social vai permitir que indivíduos de grupos e de regiões diferentes, cooperem entre si para realização do bem comum e isso vai levar à construção e ao fortalecimento da Nação.
“A unidade nacional tem como importância a estabilidade e o desenvolvimento do país a promoção da paz da harmonia social e a construção e o fortalecimento da Nação e se o nosso território estiver construído por essas bases, evitar-se-á o surgimento de conflitos, evitando que a instabilidade e a violência se instalem no país”, assinalou.
Para o reitor, se as pessoas tiverem um objectivo comum, vão encontrar nele a sua identidade, vão rever-se cada uma na outra, em busca da satisfação de seus interesses colectivos.
Considerou que o 4 de Abril de 2002 constitui uma das maiores conquistas do povo angolano após a independência nacional, proclamada a 11 de Novembro de 1975, por marcar uma “viragem decisiva” no processo político e de desenvolvimento de Angola.
Angola viveu décadas da sua história em guerra (de 1961 a 1974 contra o regime colonial português), seguida, a partir de 1975, de uma guerra que teve lugar num contexto político de divisão do mundo em dois blocos, liderados pelos Estados Unidos da América e pela antiga União Soviética.
Esta guerra terminou com a morte, em combate, do líder da UNITA, a 22 de Fevereiro de 2002 e assinatura do memorando de entendimento do Luena, que culminou com os acordos de 4 de Abril, em Luanda, complementar ao de Lusaka. BP/MS