Acordos entre Angola e Brasil na ordem de 80 diplomas

     Política           
  • Luanda     Sexta, 30 Dezembro De 2022    21h14  
Cidade de Brasília
Cidade de Brasília
Pedro Parente-ANGOP

Brasília (Dos enviados especiais) - Os acordos entre as repúblicas de Angola e do Brasil rondam os 80 diplomas, desde a assinatura do primeiro memorando em 1977, dois anos depois da proclamação da independência dos angolanos, em 1975. 

O primeiro está  ligado ao acordo de transporte aéreo, assinado no dia 13 de Maio de 1977, um documento já  substituído.

O Brasil foi o primeiro país do mundo a reconhecer a independência de Angola, proclamada pelo Presidente António Agostinho Neto, no dia 11 de Novembro.

Desde essa altura, foram aprofundadas as relações nos mais variados domínios, culminando com a assinatura de 80 acordos de cooperação, segundo dados do Ministério das Relações Exteriores de Angola a que a ANGOP teve acesso, nesta sexta-feira, em Brasília (Brasil).

Do total de acordos, 46 ainda estão em vigor, 16 expirados, cinco em ratificação, três na condição de superados e outros em tramitação.

Trata-se de acordos nos domínios do transporte aéreo, investimento para agricultura e energia, vistos e imigração, sanidade animal e vegetal, empréstimos, educação, saúde, cooperação técnica e consultas diplomáticas.

A lista contém também acordos de cooperação nas áreas de ciências e tecnologia, artística/cultural, pescas,  petróleo (cooperação técnica), meio ambiente, política administrativa, meios de comunicação,  comércio, entre outros.

Novos acordos à vista 

O ministro das Relações Exteriores de Angola,  Téte António, disse esta sexta-feira, em Brasília, que o Governo angolano já identificou novos acordos de cooperação com o Brasil.

Sem entrar em detalhes,  destacou o memorando de entendimento, por assinar,  ligado à área de financiamento para os sectores da agricultura e indústria, no quadro da diversificação da economia angolana.

"Há uma mudança do nosso lado que também deve se reflectir na cooperação com os nossos parceiros estratégicos, como é o caso do Brasil", defendeu, olhando para posição que este país ocupa em termos de crescimento económico no mundo.

A nível do continente americano, o Brasil é  a terceira economia, depois dos Estados Unidos da América e Canadá, e a nona economia no mundo.





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