Mbanza Kongo – O administrador municipal de Mbanza Kongo, Manuel Nsiansoki Gomes, solicitou, esta quarta-feira, aos novos administradores comunais maior colaboração com os órgãos do Ministério do Interior, para o combate à imigração ilegal na região.
Ao intervir no acto de tomada de posse de cinco novos administradores das comunas de Luvo, Nkiende, Kalambata, Madimba e Kaluka, o responsável mostrou-se preocupado com a entrada e permanência ilegal de cidadãos estrangeiros no município sede, com maior incidência para os da República Democrática do Congo (RDC).
Apontou a comuna do Luvo, que dista a 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo como a principal porta de entrada de imigrantes ilegais no território nacional, muitos dos quais com fins inconfessos.
“Apelo, particularmente, ao novo administrador do Luvo para junto com os órgãos competentes, trabalhar na mitigação desse fenómeno que aos poucos vai ganhando contornos alarmantes no nosso município”, insistiu.
Segundo disse, muitos cidadãos que actualmente habitam a sede comunal do Luvo são imigrantes da vizinha República Democrática do Congo.
Em declarações à imprensa, o novo administrador da comuna do Luvo, Manuel Milton reconheceu a complexidade do perímetro fronteiriço com a RDC, mas acredita que com o envolvimento de todos serão alcançadas as metas preconizadas.
Com uma extensão territorial de 7.651 quilómetros quadrados, o município de Mbanza Kongo tem uma população estimada em mais de 180 mil habitantes, distribuídos pelas comunas de Luvo, Madimba, Kaluka, Nkiende, Kalambata e Sede.