Lisboa (Da correspondente) - Angola foi eleita para uma das duas vagas de directores regionais do Instituto Internacional dos Provedores de Justiça para África.
O outro cargo foi ocupado pelo Kenia. Os resultados da votação, ocorrida de 18 a 20 do mês em curso, foram divulgados num webinar realizado pela Organização dos Provedores de Justiça a nível de África (AOMA) e o Instituto Internacional do Provedor de Justiça (IOI) hoje (sexta-feira).
Na ocasião, o feito foi considerado uma das "vitórias" das instituições para a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos em África.
A eleição de Angola para esse cargo, segundo a organização, é também um grande desafio para a Provedora de Justiça local e para o país no geral.
Angola é membro do aludido instituto, desde Julho do corrente ano.
O processo de eleição já é antigo, porque a IOI é um instituto que tem mais de cem anos.
A provedora Florbela Araújo informou à ANGOP, esta sexta-feira, que concorreram para o cargo vários países, mas na fase final só ficaram a África do Sul, o Egipto, o Sudão, Angola e Quénia.
O instituto não tem vice-presidentes, apenas directores regionais.
A Zâmbia era a presidente e deixou o lugar vago, passando a ser parte do Conselho Directivo.
O cargo de presidente era para ser votado hoje, mas a última hora ficou adiado para Novembro do ano em curso, refere ainda a provedora Florbela Araujo.
As eleições decorrem de quatro em quatro anos.