Luanda – O representante permanente de Angola na Organização das Nações Unidas (ONU), Francisco da Cruz, reafirmou, sábado, em Nova Iorque (EUA), o engajamento do país na promoção dos interesses do continente e na garantia de que as questões de paz e segurança africana ocupem o seu devido lugar na agenda global.
De acordo com uma nota a que a ANGOP teve acesso, o embaixador Francisco da Cruz reafirmou este empenho enquanto falava no Retiro dos Estados-Membros africanos do Conselho de Segurança das Nações Unidas e seus parceiros, que correu sob o lema “Melhorando o A3+: Uma Ferramenta Inovadora para a Defesa Sustentada no Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Ao dirigir-se aos presentes, na sua qualidade de presidente do grupo africano para o mês de Abril, em Nova Iorque, realçou que o Retiro afigura-se como uma reunião crucial que visa fortalecer a voz colectiva de África no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“Hoje, ao convocarmos este Retiro, encontramo-nos num momento crucial da história, onde as acções que tomarmos moldarão a trajectória dos nossos esforços de segurança colectiva”, disse.
Para o representante de Angola, trata-se de uma plataforma para reflexão, inovação e planeamento estratégico, à medida que mantém os esforçamos para apoiar o mecanismo A3 + e amplificar a voz de África nos assuntos globais de paz e segurança.
Durante o Retiro, os participantes abordaram várias questões como críticas, como temas sobre Mulheres, Paz e Segurança e Juventude.
O evento, organizado pela Missão de Observação Permanente da União Africana, contou com a participação do Comissário da União Africana para Paz e Segurança, Bankole Adeoye, e da Subsecretária Geral das Nações Unidas para África, Martha Pobee.
A ocasião serviu ainda para fazer um balanço dos progressos, identificar os desafios e traçar um rumo a seguir que reflicta as decisões do Conselho de Paz e Segurança da União Africana e da sua Assembleia.
O momento proporcionou uma oportunidade para aproveitar o impulso gerado pela adopção dos Princípios Orientadores A3+ (3 Estados Africanos Membros do CS, mais um Estado-Membro das Caraíbas), que servem de pedra angular para a acção colectiva, guiada nos esforços para articular e defender posições africanas comuns no Conselho de Segurança.
Participaram igualmente do Retiro, representes da Argélia, Moçambique, Serra Leoa e Guiana, actuais Membros da configuração A3+1, do Gabão, Gana, Quénia, Tunísia, São Vicente e Granadina, antigos membros da referida configuração, da Mauritânia, Presidente em exercício da União Africana, e Egipto pela Comissão de Consolidação da Paz. AMC/SC