Ondjiva - Os antigos Combatentes e Veteranos da Pátria no Cunene, enalteceram, este sábado, em Ondjiva, os apoios recebidos do Governo provincial, em prol da melhoria das condições sociais e dignidade de vida.
A província do Cunene conta com dois mil 228 antigos combatentes assistidos regularmente, dos quais 602 serão cadastrados no decurso deste ano, para continuarem a beneficiar das suas pensões.
O reconhecimento foi manifestado em mensagem, lida pelo antigo combatente, Venâncio Lungameni, à margem do acto provincial do 4 de Fevereiro, Dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional.
Os combatentes solicitaram, igualmente, ao Governo provincial para reforçar a implementação dos apoios e programas de melhoria da actividade agrícola e outras para garantir o sustento das famílias.
Por seu turno, o vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Cunene, Apolo Ndinoulenga, disse que é uma das prioridades resolver os problemas sociais nos vários domínios que afligem a população.
“O Governo do Cunene e Executivo, estão empenhados na dignificação desta importante franja da nossa sociedade, prometendo tudo fazer para atender os principais problemas”, afirmou.
Lembrou que o combate à corrupção, deve contar com todos para os resultados permitiram melhorar as condições de vida dos angolanos, sendo uma das melhores formas de homenagear os heróis do 4 de Fevereiro.
Esclareceu que estes homens e mulheres, num dia como este, em 1961, desencadearam uma acção heróica, que culminou com a Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975”, referiu.
Apolo Ndinoulenga incentivou a preservação da bravura e determinação demonstrado no passado com vista a garantia da consciência patriótica nacional, defesa da paz, justiça social e do mosaico histórico do país.
O 62º aniversário do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, é celebrado sob o lema “Preservando os valores da Pátria, Dignifiquemos os nossos Heróis”.
A 4 de Fevereiro de 1961 patriotas angolanos munidos de catanas desencadearam um ataque à Cadeia de São Paulo e à Casa de Reclusão, em Luanda, com o intuito de libertar os políticos injustamente encarcerados.
A acção culminou com a proclamação da Independência Nacional, a 11 de Novembro de 1975, pelo então primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.