Luanda - O partido político Aliança Patriótica Nacional (APN) anunciou, este sábado, em Luanda, a intenção de concorrer às eleições gerais de 2022, numa plataforma de convergência partidária, com vista alcançar alternância política no país.
Em entrevista à ANGOP, o porta-voz do partido APN, Tiago Soares avançou que a plataforma irá congregar 110 partidos já extintos e 20 comissões instaladoras "chumbadas" pelo Tribunal Constitucional.
Neste quadro, explica Tiago Soares, a “geringonça” vai funcionar como um amplo movimento eleitoral, onde o ente jurídico será o partido Aliança Patriótica Nacional (APN), sendo que os partidos políticos extintos por Lei, poderão ser congregados na organização, o mesmo acontecerá com as comissões instaladoras.
“Nós não vamos partir com um ente jurídico de coligação, mas sim, vai se absorver essas forças políticas dentro do nosso partido”, referiu.
O porta-voz do partido avançou ainda que o I Congresso, aprazado para 23 e 24 de Abril próximo, vai contar com a presença de 301 delegados, bem como terá candidato único para cabeça de lista da Aliança Patriótica Nacional, o actual presidente, Quintino Moreira.
Quanto ao processo de actualização dos dados eleitorais e de registo eleitoral oficioso, em curso no país, Tiago Soares apelou aos cidadãos maiores de 18 anos a ocorrerem aos Balcões Únicos de Atendimento ao Público (BUAP), a fim de participarem na "maior festa da democracia no país".
A Aliança Patriótica Nacional foi fundada a 9 de Abril de 2013. Não elegeu qualquer deputado nas eleições gerais de 2017.