Luanda – Mil e 500 ex-militares que se encontram em situação de vulnerabilidade, no distrito do Rangel (Luanda), começaram a ser cadastrados, esta terça-feira, pela Associação de Apoio aos Combatentes das Ex-FAPLA (Ascofa) para beneficiarem dos programas de reintegração sócio-económica.
Em declarações à imprensa, à margem do acto de cadastramento, o presidente do conselho directivo da Ascofa, António Marcolino Caetano, adiantou que os ex-militares serão inseridos no Sistema Integrado de Gestão da Acção Social (SIGA), afecto ao Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, para beneficiarem de apoios financeiros e meios de locomoção (cadeiras de rodas e muletas canadianas), entre outros.
De acordo com o responsável, o cadastramento abrange viúvas de guerra que não estão inseridas na Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (FAA), assim como filhos de antigos combatentes com dificuldades para prosseguir os seus estudos.
Na ocasião, a administradora do distrito urbano do Rangel, Nádia Neto, enalteceu o trabalho desenvolvido pela Ascofa, salientando que a instituição é parceira privilegiada nas acções comunitárias.
O cadastramento está inserido no programa de inclusão social dos munícipes e decorrerá durante três dias.
A Ascofa foi fundada a 1 de Agosto de 2001 e tem como objectivo principal proporcionar a assistência e reintegração social dos militares das ex-FAPLA.
A instituição controla no país 86 mil associados, entre ex-militares, viúvas e órfãos de guerra.