Luanda – A redefinição do papel do Estado na economia é uma das pretensões do Partido Humanista de Angola (PHA), apresentada, nesta sexta-feira, no programa tempo de antena da Rádio Nacional de Angola.
O PHA usou os 10 minutos de programa para mostrar, caso vença as eleições de 24 de Agosto, como se irá posicionar relativamente a actividade empresarial.
“Os humanistas pretendem, nos próximos cinco anos, … pôr fim à concorrência aos empresários, ou seja, deixar que estes dinamizem o sector económico”, defende esta formação política.
Os “humanistas” pretendem implementar também conselhos de políticas públicas, em que o cidadão pode manifestar as suas necessidades, preocupações e sugerir mudanças efectivas que tragam benefícios a nível político e socio-económico.
O sistema económico em Angola assenta na economia de mercado, mas, tendo em conta a sua história político-económica, o Estado, ainda, possui um sector empresarial público que, paulatinamente, está a ser privatizado através do PROPRIV- Programa de Privatizações de Activos e Participações do Estado.
O pleito de 24 de Agosto, o quinto da história de Angola, conta com a participação de sete partidos (MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, P-NJANGO e APN) e uma coligação (CASA-CE).
Florbela Malaquias, a cabeça-de-lista do Partido Humanista de Angola (PHA), é a única mulher candidata ao cargo de Presidente da República.