Luanda - O MPLA propõe-se continuar a trabalhar nos próximos cinco anos para um crescimento médio da economia na ordem dos 3,5 por cento, segundo o ministro de Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior.
O governante, que intervinha na noite de sexta-feira numa cerimónia de apresentação do programa do MPLA para o período 2022-2027, disse que o partido trabalha para um crescimento médio não inferior a 3,5 por cento.
Falando para empresários, quadros, militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, Manuel Nunes Júnior destacou que se pretende manter sempre um aumento do rendimento per capita, já que a população angolana cresce anualmente cerca de 3% .
Referiu que o programa visa também colocar Angola entre os países da África Subsahariana com os melhores índices de educação, melhorando a qualidade do ensino primário, secundário e universitário.
Produção de cereais
O governante sublinhou que o seu partido continuará a envidar esforços no sentido de garantir uma produção nacional, baseada na diversificação da economia, já em curso.
Manuel Nunes disse que a sua formação partidária vai criar condições para que Angola esteja entre os melhores países de África, em termos de produção agrícola, especialmente de cereais.
Salientou haver indicações "muito concretas" do líder do MPLA, João Lourenço, para que Angola se possa converter num país com grande capacidade de produzir cereais.
Referiu que o programa visa também melhorar a posição de Angola no domínio industrial, em especial na agroindústria.
“Vamos continuar a implementar políticas industriais para potenciar a criação de zonas francas e acelerar o aumento dos níveis de produtividade”, acrescentou.
Manuel Nunes disse que o MPLA vai continuar a criar políticas para o aumento do financiamento ao sector produtivo.
Informou que o processo de privatizações em curso está dar “bons resultados”.
A campanha eleitoral iniciou no dia 24 de Julho último e termina a 22 do corrente mês, sendo o dia 23 de Agosto dedicado à reflexão sobre os programas de governação apresentados pelos partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Do total de 14 milhões 399 mil de eleitores esperados nas urnas, 22 mil 560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América do Sul.