Luanda – O Presidente da República, João Lourenço, afirmou, esta terça-feira, na cidade do Cuito, província do Bié, que o Executivo vai continuar a investir na melhoria da qualidade dos subsistemas de ensino país, em particular no ensino superior.
Ao discursar na abertura do ano lectivo 2021/2022 no ensino superior, o Chefe de Estado reiterou a necessidade de um maior investimento na educação e ensino, em particular no ensino superior.
Disse que o Executivo persegue o objectivo da melhoria da qualidade do ensino, pelo que se propõe aumentar o orçamento do ensino superior, em 2022.
Lembrou que o Executo tem introduzido, nos últimos anos, diferentes reformas nos subsistemas de ensino superior, visando um modelo mais consentâneo com o seu desenvolvimento e, consequentemente, uma melhor prestação para o país.
Reconheceu a escassez de docentes e de funcionários administrativos que se regista no ensino superior no país, augurando que com maior investimento se possa ultrapassar este desiderato.
Aumento do orçamento do Ensino Superior em 2022
Na sua intervenção, o Chefe de Estado angolano apelou à contribuição de todos para a melhoria da qualidade do ensino e da investigação científica, tendo reiterado a necessidade de um maior investimento na Educação e no Ensino, de uma forma geral, e no Ensino Superior, em particular.
O Presidente da República sublinhou o facto de o Executivo se propor a melhorar a qualidade do ensino, com o aumento do orçamento do Ensino Superior para 2022.
O Titular do Poder Executivo considerou fundamental que as universidades do país eleijam as suas direcções, no quadro das reformas introduzidas no subsistema de ensino superior.
Encorajou a realização do processo da auto-avaliação das universidades angolanas, preparando-se para a avaliação externa regular e a acreditação.
“Desta forma, os resultados dos processos de avaliação e acreditação podem, nos próximos anos, a ajudar as Instituições de Ensino Superior a saber em que medida estão ou não alinhadas com os padrões e indicadores internacionais de desempenho e qualidade, e se são ou não suficientemente competitivas”, frisou.
Afirmou que os resultados poderão ajudar o Executivo a melhor a tomada de decisão no quadro das políticas públicas para o Ensino Superior.
João Lourenço disse querer ver as Instituições de Ensino Superior a realizarem a avaliação obrigatória de desempenho docente, que esteve condicionada aos constrangimentos da pandemia do Covid-19.