Benguela – O governador provincial de Benguela, Luís Nunes, nomeou, esta quarta-feira, Paula Marisa Correia e Evaristo Calopa Mário, para os cargos de administradores municipais de Benguela e do Lobito, respectivamente, soube a ANGOP.
Ligadas por uma estrada asfaltada de 30 quilómetros, as cidades de Benguela e do Lobito formam, juntamente com as vilas da Baía Farta e da Catumbela, a Região Metropolitana da província de Benguela, uma área de forte densidade demográfica e disponibilidade de serviços urbanos, como rede de transportes rodoviário e ferroviário.
Entretanto, uma nota de imprensa do Gabinete de Comunicação Social do Governo Provincial de Benguela, a que a ANGOP teve hoje acesso, indica que Luís Nunes nomeou igualmente Luciana Mona Katchiangui e João Herculano Neto para exercerem, respectivamente, os cargos de administradores dos municípios do Balombo e do Bocoio, norte da província.
Ernesto Pinto é o novo administrador municipal do Chongoroi, a sul de Benguela, enquanto Edmundo Mariano Salupula é agora o novo director do Gabinete Provincial da Educação, em substituição de Evaristo Calopa Mário, cargo que ocupava há mais de três anos.
Antes, o governador de Benguela exonerou Adelta Jorgina Sifi, do cargo de administradora municipal de Benguela, funções que exercia desde Fevereiro de 2020, Lucia Chilepa Carlos, de administradora do Balombo, e Carlos Vasconcelos, de administrador do Lobito.
Noutro despacho, Luís Nunes também exonerou João Samuel Herculano e Ernesto Pinto dos cargos de administradores municipais do Chongoroi e do Bocoio, respectivamente.
Desde que assumiu a governação da província de Benguela, a 15 de Março último, sucedendo entretanto Rui Falcão no cargo, é a segunda vez que Luís Nunes movimenta quadros do seu pelouro, depois de já ter dispensado, em Abril último, sete responsáveis e nomeado 14 outros, incluindo três assessores para as áreas social, económica e ambiental
Na altura, haviam sido exonerados o secretário-geral do Governo Provincial de Benguela, a directora do Gabinete Jurídico e Intercâmbio, o director dos Recursos Humanos e o director do gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do governo da província.
Também os então directores dos gabinetes provinciais do Ambiente, Gestão de Resíduos Sólidos e Serviços Comunitários, Acção Social, Família e Igualdade no Género e dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana, não escaparam às primeiras “mexidas” do governador de Benguela.