Cuito - Os estabelecimentos prisionais do Cuito e Capolo, na província do Bié, estão sobrelotados, mas sem registo de casos de excesso de prisão preventiva.
A informação foi avançada pelo chefe de secção de inspecção da Direcção do Serviço Penitenciário, Adelino Alfredo Baca, quando falava no acto provincial alusivo ao 43º aniversário da instituição, a asssinalar-se domingo, dia 20.
A cadeia do Cuito tem capacidade para 250 reclusos, contra os 669 actuais, enquanto a do Capolo, concebida para 200 presos, está com 334.
Para contrapor essa situação, está em fase final a construção da cadeia do Cuquema, com capacidade para albergar mil e 500 presos.
Alfredo Baca assegurou que a província não regista excesso de prisão preventiva devido ao forte engajamento dos magistrados, que, em tempo útil, têm trabalhado arduamente nas instruções dos processos.
Assinalou que a criação de centros de produção tem contribuído significativamente para a redução da compra de diversos bens alimentares e melhorar a dieta alimentar dos reclusos.
Explicou que os reclusos da cadeia da comarca do Cuito desenvolvem as suas culturas numa área de 17 hectares e os do Capolo cultivam em 42 hectares.
O director provincial do Serviço Penitenciário, sub-comissário prisional Catela de Carvalho, em representação do delegado provincial do Interior no Bié, salientou que a instituição tem papostado na formação em artes e ofícios, para a reabilitação dos presos.