Luena – O julgamento do caso “Vala de Sacassagem”, que envolve funcionários públicos acusados no desvio de 20 milhões de kwanzas do Estado, retoma sexta-feira.
Iniciado em Novembro último, no Tribunal Provincial do Moxico, o julgamento tinha sido adiado por questões administrativas.
O montante desviado era destinado à construção de uma vala de irrigação, na localidade de Sacassagem.
Alberto dos Santos, Bernardo Sambambi e Isidro Santos, funcionários da Administração Municipal do Moxico, e Florindo Jackson Manuel e Chicondingo Adriano, afectos à uma empresa privada, que, supostamente terá celebrado contrato com a administração, foram constituídos arguidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ex-administrador municipal do Moxico, Valdemar Salomão, também está indiciado, por alegada prática do crime de peculato, mas não está a ser julgado, por enquanto, uma vez que não foi constituído arguido pela PGR, por estar ausente do país, por doença.