Huambo – O director nacional de Protecção Social do Ministério da Defesa e Veteranos da Pátria, José António Chissola, destacou, esta sexta-feira, no Huambo, a importância da formação permanente dos quadros do sector, para a promoção da cultura organizacional.
O responsável falava durante o 1º seminário técnico-metodológico dirigindo aos directores dos gabinetes dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria e a delegados da Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (FAA) nas províncias de Benguela, Bié, Cuanza-Sul e Huambo.
José António Chissola disse que o evento formativo serviu para reforçar a capacidade técnica e metodológica dos quatros do sector, para uma melhor interpretação e cumprimento da missão institucional, com foco na valorização dos antigos combatentes e pensionistas.
Realçou que a formação permanente dos quatros reputa-se indispensável, para se conferir maior dignidade aos assistidos.
“Esperamos que estes conhecimentos sejam colocados em prática, pois precisa-se de quadros comprometidos com o bem-fazer, saindo do papel para as acções concretas”, rematou o responsável.
No final do seminário, aberto quinta-feira, os participantes recomendaram a necessidade dos gabinetes dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, assim como as delegações da Caixa de Segurança Social das FAA nas região Centro de Angola, a estudarem os mecanismos de incentivos fiscais e outros benefícios possíveis.
Recomendaram, igualmente, maior rigor na avaliação periódica dos processos individuais dos assistidos, de modo a assegurar a sua conformidade, bem como a divulgação do regime de protecção especial reconhecido aos antigos combatentes e veteranos da Pátria, com o uso dos meios de comunicação social.
Os participantes defendem maior facilidade de legalização das cooperativas agrícolas formadas por antigos combatentes e veteranos da Pátria, para além da transformação dos gabinetes provinciais do sector em unidades orçamentais.
Considera-se antigo combatente todo o cidadão que, sob direcção organizada de um movimento de libertação ou integrando células ou grupos activos da clandestinidade, tenha participado e prestado a sua contribuição na luta de libertação nacional contra o colonialismo português até a conquista da Independência, a 11 de Novembro de 1975.