Ondjiva- Duzentos e 16 agentes de educação cívica eleitoral vão trabalhar na elevação da consciência cívica eleitoral dos cidadãos na província do Cunene, no quadro da preparação das eleições gerais de 24 de Agosto próximo.
A campanha, aberta esta segunda-feira em todo país, tem por objectivo mobilizar, sensibilizar e incentivar as populações a participarem de forma massiva com civismo nas eleições gerais.
Ao intervir no acto de lançamento da campanha de educação cívica eleitoral no Cuanhama, o comissário provincial do Cunene, Pedro Tungeni, enalteceu a importância da educação cívica de modo a garantir uma participação activa, pacífica e ordeira dos eleitores.
Pedro Tungeni realçou que, no trabalho de formação da consciência do eleitor, compete a CNE desenvolver uma ampla campanha de educação cívica eleitoral, com objectivo de promover o esclarecimento dos cidadãos sobre os objectivos das eleições e as diversas fases do processo.
Para tal, referiu que cabe aos agentes eleitorais mobilizar os autores e fomentar a consciência patriótica e democrática, a fim de evitar a abstenção eleitoral, informando as comunidades sobre a importância das eleições.
"É necessário que motivem os eleitores a participarem do processo de forma livre e consciente, destacando a importância da democracia como pilar da afirmação da cidadania”, sustentou.
Entretanto, sublinhou que, a par das equipas de agentes de educação cívica eleitoral, é fundamental a participação dos parceiros como os partidos políticos, organizações não governamentais, igrejas, autoridades tradicionais e associações sócios profissionais
Ainda no âmbito das eleições gerais, a comissão eleitoral do Cunene empossou esta segunda-feira três comissários municipais eleitorais, sendo dois da FNLA para Ombadja e Cuvelai e um do partido UNITA para o Curoca.
Para o pleito de 24 de Agosto, apresentaram candidaturas sete partidos e uma coligação de partidos políticos, nomeadamente o MPLA, UNITA, PRS, CASA-CE, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.