Luanda - Uma delegação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) está a constatar, desde segunda-feira, a organização do processo eleitoral no Brasil, no quadro das eleições gerais a decorrer em Angola a 24 de Agosto próximo.
De acordo com uma nota de imprensa da embaixada de Angola no Brasil, a que a ANGOP teve acesso nesta terça-feira, a delegação da CNE manteve um encontro de trabalho com o embaixador Florêncio de Almeida.
No encontro, que decorreu em Brasília, as partes analisaram as condições existentes para o processo de votação dos angolanos residentes naquele país.
No final do encontro, a chefe da delegação da CNE, Maria Pascoal, anunciou, para breve, a realização de uma acção formativa on-line para digitalizadores.
Com o mesmo objectivo, a comitiva da CNE irá trabalhar nos próximos dias nos Consulados Gerais do Rio de Janeiro e de São Paulo.
A delegação da Comissão Nacional Eleitoral, para além da comissária Maria Pascoal, é constituída pela comissária nacional, Augusta Rodrigues e pelo director do Gabinete Jurídico da CNE, Sebastião Timóteo.
As eleições deste ano, que terão pela primeira vez a participação dos angolanos na diáspora, são as quintas da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
São esperados mais de 14,399 milhões de eleitores, dos quais 22.560 no estrangeiro.
O sufrágio anterior foi disputado, em 23 de Agosto de 2017, por seis forças políticas, com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores inscritos.
O MPLA venceu por maioria absoluta, com 61 por cento dos votos, à frente da UNITA com 26,67 por cento e da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral) com 9,44 por cento.