Ondjiva – Os futuros formadores provinciais para os agentes de educação cívica eleitoral, no Cunene, recebem desde hoje, segunda-feira, na cidade de Ondjiva, conhecimentos no quadro da preparação das eleições gerais de 24 de Agosto.
O presidente em exercício da Comissão Provincial Eleitoral (CPE) no Cunene, Afonso Ulombe, na abertura do evento, disse que a formação é sequência do lançamento da campanha de educação cívica eleitoral, visando a preparação das eleições gerais de 2022.
“A educação cívica e eleitoral requer que todos nos engajemos para que o mesmo processo seja desenvolvido e executado em cumprimento as orientações emanada pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE)”, realçou.
Disse que os agentes terão a incumbência de elevar a consciência social e cívica dos cidadãos, para participarem de forma activa e responsável na vida pública, através de esclarecimentos sobre como votar, onde votar e porquê votar.
Afonso Ulombe afirmou que acção formativa vai cumprir com todos pressupostos para que haja a máxima entrega dos membros da comissão eleitoral.
A formação está abordar temas sobre os órgãos da administração eleitoral, agentes de educação cívica eleitoral, fases de campanha, constituição e funcionamento das assembleias de voto e fiscalização e observação eleitoral.
A Campanha compreende três fases, primeira a importância da cidadania, democracia, direitos e deveres dos cidadãos no estado democrático e de direito em conformidade com a constituição da Republica de Angola e da Lei orgânica sobre as eleições gerais.
O segundo é a localização das assembleias de voto e terceiro reforço da sensibilização e transmissão de toda informação e mostrar como os cidadãos deverão efectuar o seu voto.
Angola acolhe a 24 de Agosto próximo as quintas eleições gerais da sua história para as quais, de acordo com os dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), estão inscritos 14.399.391 eleitores.
Nesta altura decorre o processo de apresentação de candidaturas que vai até ao dia 25 do corrente mês, sendo que, até ao momento, apenas o MPLA e a CASA-CE deram entrada aos mesmos.