Ondjiva - Alguns jovens habilitados a votar nas eleições gerais de 24 de Agosto, na província do Cunene, manifestaram-se esta quarta-feira expectantes com o exercício do primeiro voto.
Em declarações à ANGOP, os novos eleitores manifestaram estar ansiosos pela escolha, pela primeira vez, dos seus representantes nas urnas.
Para o estudante Aires Makili, de 18 anos, o seu registo eleitoral vai permitir-lhe escolher, através do voto, os dirigentes do país.
“A minha expectativa em relação às eleições é muito boa, com ênfase para a escolha do Presidente da República", sublinhou.
Clarisse Ramos, que também tem 18 anos, afirmou que o voto é a ferramenta mais importante da democracia e, para tal, espera que os candidatos exponham as suas políticas de governação com honestidade.
Durante este período de campanha eleitoral, prosseguiu, é fundamental que os partidos transmitam o seu programa, para que, de forma consciente, os jovens possam votar no partido que vai conduzir os destinos do país.
Por sua vez, Cesariana Kaudinge (21 anos) manifestou a sua predisposição de cumprir com o seu dever cívico e patriótico.
Disse esperar que todo o jovem que atingiu a maior idade participe em massa no pleito, de modo a contribuir para o crescimento da democracia.
Por seu turno, Benedito Tchicambi (23 anos), afirmou que não teve a oportunidade de votar nas eleições de 2017, porque só completou 18 anos em Dezembro do mesmo ano, mas agora está apto para exercer o seu direito de voto.
“A sensação é que, finalmente, poderei participar no processo de votação”(…), enfatizou.
Isabel Manuela declarou que as eleições se ganham nas urnas, por via do voto . Para o efeito, exortou, é necessária a participação de todos os cidadãos nesse processo.
“A minha expectativa é que os candidatos sejam responsáveis e honestos com o seu manifesto (eleitoral), de modo que os eleitores possam fazer a escolha certa, rumo ao bem-estar do povo”, asseverou.
O Cunene tem 430 mil e 899 eleitores registados, 644 assembleias e 925 mesas de voto registadas, segundo dados da Comissão Provincial Eleitoral (CPE).
Este será o quinto sufrágio na história do país, para o qual estão registados 14 milhões, 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora.
Para o sufrágio de 24 de Agosto próximo, concorrem sete partidos políticos e uma coligação.