Huambo - A primeira secretária do MPLA no Huambo, Lotti Nolika, interagiu, esta sexta-feira, com os vendedores do mercado informal da Quissala “vulgo Alemanha”, no quadro da campanha eleitoral do seu partido.
Durante duas horas, Lotti Nolika percorreu as diversas áreas de venda do mercado, distribuiu material de propaganda do seu partido e apelou a adesão de todos os cidadãos em idade eleitoral a dirigirem-se as assembleias de voto, no dia 24 do corrente mês.
“Viemos a este mercado, por sinal o maior a céu aberto da província do Huambo, para conquistar o voto dos indecisos'', declarou.
Reafirmou que o programa de governação do seu partido para o quinquénio 2022 -2027 perspectiva continuar a conferir dignidade e oportunidades de negócios, assim como prevê a iluminação do mercado da Quissala e os arredores.
Criado, em 2006, quando a Alemanha acolheu o mundial de futebol, em que Angola participou pela primeira vez, o mercado "Alemanha", com uma área de 110 hectares, regista uma movimentação diária de mais de 15 mil pessoas, e conta com perto de oito mil vendedores.
Na província do Huambo, o MPLA conta com três mil 946 delegados de listas para a fiscalizar as mesas de voto, durante as eleições gerais de 24 deste mês.
A província do Huambo, quarta maior praça eleitoral, depois de Luanda (capital do país), Huíla e Benguela, conta com um milhão 103 mil 828 eleitores registados, mil e 15 assembleias e mil e 973 mesas de voto.
Nas últimas eleições gerais, a 23 de Agosto de 2017, o Huambo contou com 763 mil 196 eleitores e duas mil mesas de voto, tendo sido ganhas pelo MPLA, com um total de 347 mil 800 votos, correspondentes a 58,21 por cento, que permitiu eleger três deputados, dos cinco possíveis no círculo provincial.
Concorrem às eleições de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Para as próximas eleições gerais em Angola, estão registados 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil e 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.
O pleito eleitoral de 24 de Agosto é o quinto no país, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
O pleito de 2017 foi disputado por seis forças políticas e contou com a participação de 76,57 por cento, dos cerca de 9,3 milhões de eleitores registados.