Lubango - Os partidos políticos e coligação de partidos fizeram esta segunda-feira, no Lubango, um balanço positivo da sua campanha de sensibilização e persuasão do eleitorado na província da Huíla, que terminou sem incidentes graves.
O MPLA fechou a sua campanha política com uma marcha automóvel nos arredores da cidade, para apoio ao candidato a Presidente da República, João Lourenço.
O primeiro-secretário provincial do partido, Nuno Mahapi, agradeceu os militantes pela campanha que fizeram, sem constrangimentos, pelo que apelou que continuem a convencer aqueles que ainda não se decidiram a votar no programa do partido.
“Os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA na Huíla sabem que temos o melhor programa. Somos as pessoas certas para continuar a resolver os problemas do povo e acredito que teremos uma província melhor nos próximos cinco anos, com a liderança do Presidente João Lourenço”, manifestou.
A UNITA reservou o dia de hoje para uma mobilização sonora com uma única viatura em várias artérias da cidade do Lubango, para conservar o eleitorado existente e atingir outros ainda indecisos.
O secretário provincial da UNITA, Augusto Samuel, afirmou que não têm queixas de rixas nesta campanha e espera não ter, as lideranças sentaram e acordaram de fazer tudo para que a campanha corresse bem e correu.
“Na Huíla não haverá distúrbios e por parte da UNITA faremos tudo para que tudo corra de forma tranquila e ordeira. Ninguém vai fazer confusão na assembleia, nem fora da mesma, vamos é cumprir a lei e somos capazes de garantir tranquilidade no local”, declarou.
O PRS fez a consolidação da mobilização a partir dos secretários municipais, com destaque para o Chipindo e o Cuvango para encerrar a sua campanha.
Em declarações à ANGOP, a sua secretária, Júlia Kaquene, afirmou que a campanha do seu partido foi positiva, pois conseguiu alcançar todos os municípios com um bom fluxo de militantes e simpatizantes do PRS.
“Almejamos ter muitos votos, o povo está expectante e durante a campanha não tivemos constrangimentos”, acrescentou.
Por sua vez, a FNLA encerrou a campanha com uma sensibilização porta-a-porta para reforçar o seu eleitorado e segundo o secretário provincial, Mbemba Simão, tiveram uma campanha positiva.
Lamentou, no entanto, a penalização de mais de 300 delegados de lista pela CNE, a nível provincial, por não terem obedecido às normas da comissão, situação que vai fazer com que não consigam ter delegados de listas em todas as mesas de voto.
Por sua vez, a CASA-CE encerrou a sua actividade esta tarde com uma marcha, nos arredores da cidade, para apoiar a candidatura do Presidente Manuel Fernandes.
O secretário provincial-adjunto da CASA-CE na Huíla, Sukama Miguel Kidima, disse que o balanço é positivo, trabalharam com a base e durante a campanha “conquistaram” seis mil novos militantes.
Queixou-se de intolerância política nos municípios dos Gambos e Caluquembe, com “agressões” de alguns militantes, bem como supressão de bandeiras na Cacula e Lubango, situações que já estão a resolver.
A APN encerrou com a realização hoje de um encontro com os membros da sociedade civil, dirigido pelo presidente do partido, Quintino Moreira.
O secretário provincial da organização, Jonas Kambuta, afirmou que das actividades programadas 85 por cento foram cumpridas, porque houve um atraso na alocação da verba e do material da campanha à província.
“O balanço de forma geral é positivo, tivemos a presença massiva em todos os municípios dos militantes. Infelizmente não teremos delegados de listas no Chipindo, Gambos e Jamba por problemas técnicos”, salientou.
Já o presidente da comissão provincial do P-NJANGO na Huíla, Nilton de Assunção, também fez uma avaliação positiva da campanha eleitoral do seu partido, pois conseguiram alcançar “um bom número de eleitores”, mesmo sendo novos na política.
Queixou-se igualmente de alguma intolerância política nas comissões municipais da Humpata, Quipungo, Matala, situação que foi ultrapassada mediante um diálogo entre as partes.
Já o presidente provincial do PHA na Huíla, Victor Cena, salientou que o seu partido também teve um balanço positivo, uma vez que visitaram todos os municípios da província e foram recebidos, sem constrangimentos.
A província da Huíla tem mil 457 assembleias de voto, onde estão registados um milhão 235 mil 527 eleitores, nos 14 municípios, correspondendo a 8,6 por cento da população nacional votante.
