Eleições2022: Secretária da UNITA apela ao voto em massa

     Política           
  • Huambo     Terça, 09 Agosto De 2022    20h02  
Secretária da UNITA na província do Huambo, Albertina Navita Ngolo
Secretária da UNITA na província do Huambo, Albertina Navita Ngolo
Zeferino Zinga

Huambo - A secretária da UNITA na província do Huambo, Albertina Navita Ngolo, apelou hoje, terça-feira, os militantes a votarem em massa e de forma consciente e madura nas eleições gerais de 24 deste mês.

A responsável, que falava durante um acto político de massas no âmbito da campanha eleitoral, decorrido no bairro da Bomba Baixa, periferia da cidade do Huambo, disse ser importante que os militantes afluam massivamente às urnas para mudar o rumo de suas vidas.

Informou que o programa de governação da UNITA, para o quinquénio 2022-2027, privilegia a inclusão social e o mérito, em prol do desenvolvimento socioeconómico do país.

Acrescentou que, em caso de vitória, o seu partido irá primar pelo reforço da democracia, das liberdades e dos direitos dos cidadãos, com o objectivo de conferir maior dignidade aos angolanos.

Disse que a UNITA pretende proporcionar trabalho digno, educação e saúde de qualidade e gratuita, bem como a melhoria das vias de acesso, da rede de distribuição de energia eléctrica, entre outras acções, com foco no combate à fome e à pobreza.

Albertina Navita Ngolo mobilizou o eleitorado do mercado informal da Quissala vulgo "Alemanha”, onde apresentou o manifesto eleitoral e o programa de governação para os próximos cinco anos.

Para este pleito eleitoral, a província do Huambo, quarta maior praça eleitoral, depois de Luanda (capital do país), Huíla, e Benguela, tem disponíveis mil e 15 assembleias e mil 973 mesas de voto, para um milhão, 103 mil 685 eleitores registados.

Para as eleições gerais de 24 deste mês, onde concorrem os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE, estão registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países.

Este será o quinto sufrágio em Angola, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017, todos ganhos pelo MPLA.





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