Huambo – A UNITA, na província do Huambo, tem preparado três mil 946 delegados de listas para a fiscalização das mesas de voto, durante as eleições gerais de 24 deste mês.
Para o pleito, a província do Huambo, quarta maior praça eleitoral, depois de Luanda (capital do país), Huíla e Benguela, tem disponíveis mil e 15 assembleias e mil 973 mesas de voto, para um milhão, 103 mil 828 eleitores registados.
Ao falar à ANGOP, nesta quinta-feira, o secretário para os Assuntos Eleitorais da UNITA no Huambo, Celino Roberto Canganjo Saveyile, informou que, depois de seleccionados, os mesmos foram cadastrados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
Com este número, disse que o seu partido pretende cobrir todas as mesas de voto criadas nesta região do Planalto Central, com dois delegados cada uma, em conformidade com os diplomas que regem a realização das eleições gerais em Angola.
Segundo o responsável, os delegados de lista foram capacitados, nos últimos dois meses, sobre o processo de votação, as competências e missão do delegado de lista e que, tão logo sejam credenciados, irão ainda ser submetidos a formações de refrescamento e actualização de conhecimentos.
Celino Roberto Canganjo Saveyile disse estarem a ser criadas condições necessárias para o êxito da missão dos delegados de listas, sobretudo, em termos de deslocação para as zonas de difícil acesso.
Considerou positivo o balanço dos primeiros dez dias de campanha eleitoral, iniciada a 24 de Julho, no país, com a UNITA a intensificar as acções de “caça” ao voto, para obtenção de resultados satisfatórios na província do Huambo, onde elegeu dois deputados, dos cinco possíveis, no pleito de 23 de Agosto de 2017.
Concorrem às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN, P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Para tal, foram registados, em todo o país, um total de 14 milhões 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países, sendo a primeira vez que os angolanos no exterior vão votar.
O pleito eleitoral de 24 de Agosto é o quinto no país, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
O sufrágio de 23 de Agosto de 2017 foi disputado por seis forças políticas e contou com a participação de 76,57 por cento dos cerca de 9,3 milhões de eleitores então registados