Lubango – A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, pediu hoje, sábado, no Lubango, província da Huíla, civismo aos angolanos, para realização de "eleições pacíficas", para "dignificar Angola no concerto das nações".
A dirigente partidária afirmou que os angolanos são um povo inteligente e capaz de organizar eleições cívicas e transformá-las numa festa da democracia, apelando para um pleito "pacífico e ordeiro".
Em declarações à ANGOP à margem do acto político de massas realizado pelo MPLA no campo adjacente à Nossa Senhora do Monte, no Lubango, Luísa Damião disse que o seu partido trabalhou com antecipação para assegurar a vitória, manifestando-se convicto no voto da província da Huíla.
Exortou os eleitores a chegarem cedo às assembleias de voto e exercer o seu direito cívico, e, assim que terminar, regressar à casa, "uma vez que o povo é soberano e dá o poder a quem confia, e todos devem respeitar a vontade da maioria".
Sem avançar dados, disse que o MPLA está a ser vítima de vandalização, com incidência na remoção ou destruição de material de propaganda, mas apelou aos militantes para se manterem serenos.
O secretário do Bureau Político do MPLA para a Informação, Rui Falcão, afirmou que o partido "vai fazer melhor nos próximos cinco anos" e apelou aos militantes para votarem, levando os seus familiares para fazerem o mesmo.
“Estamos a lutar para um país melhor e tivemos a coragem de começar a combater a corrupção sob liderança do Presidente do partido. É preciso acreditar que vamos mais longe daquilo que já fizemos”, manifestou.
OMA
A secretária nacional da OMA, Joana Tomás, afirmou que a mulher angolana, neste período, está preparada para exercer o seu dever cívico "com a mente desarmada, tranquila, preservando a paz nacional".
“Vamos preservar a paz, sem fazer confusão. O dia de voto define os cinco anos a seguir. Vamos todos às urnas de forma organizada e escolher de forma consciente aquele partido que nos apresenta o melhor programa de governação”, apelou.
Por sua vez, o secretário para a Actividades e Projectos da JMPLA, João Guilhermina, disse que a juventude deve ter uma postura sã e cuidadosa, sem ceder a insultos de outros partidos, para que as eleições e o dia de voto decorram em ambiente de paz e democracia.
Pediu à juventude para manter uma postura exemplar, comportando-se com civismo, sem desordem.
A província tem mil 457 assembleias de voto para um milhão 235 mil 527 eleitores, correspondendo a 8.6% por cento dos 14 milhões 399 mil votantes registados para o pleito.
Huíla, Luanda, Benguela e Huambo concentram mais de metade dos eleitores. As quatro maiores praças eleitorais do país perfazem oito milhões 211 mil de eleitores (57,2 por cento).
Nas eleições gerais de 2017, o MPLA obteve na Huíla 76,46% dos votos válidos (453 mil 735 eleitores), de 593 mil e 430 sufragados, elegendo cinco deputados.
