Luanda - A embaixadora de Moçambique em Angola, Osvalda Joana, disse, esta sexta-feira, que o seu país pretende o reforço da cooperação entre ambos os países nas áreas do Petróleo e Gás.
A diplomata, que falava em entrevista à ANGOP, em alusão ao 47º aniversário da independência de Moçambique, que hoje, sábado, se assinala, reconheceu que "Angola tem larga experiência em relação a Moçambique (no domínio do Petróleo e Gás).
Sublinhou que Angola também pode aproveitar a experiência do seu país nas áreas da Agricultura e do Turismo, frisando que os dois países têm boas relações políticas, históricas, de amizade, irmandade, solidariedade e cooperação.
Na entrevista, cuja íntegra será publicada brevemente, Osvalda Joana explica que Moçambique mantém uma cooperação com Angola assente num Acordo Geral assinado a 05 de Setembro de 1978, em Luanda, em que se estipula um intercâmbio bilateral nas áreas sociopolítica, económica e técnico-científico.
"Entre Moçambique e Angola foram assinados protocolos em vários domínios, com destaque para os sectores da Agricultura, Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Geologia e Minas, Energia, Comunicação Social, Administração Pública, Justiça, Assistência Jurídica, entre outros", referiu.
Segundo a fonte, os dois Estados são membros da SADC, da Zona do Comércio Livre Continental Africana e comungam a mesma língua, pelo que o seu país quer reforçar a cooperação com Angola.
Afirmou que já se registaram melhorias nas relações diplomáticas entre os dois Estados, como resultado da assinatura de vários acordos de cooperação, mas a aproximação entre as instituições de Moçambique e Angola ainda é "tímida".
A embaixadora disse esperar que, nos próximos anos, os dois governos se aproximem cada vez mais, de modo a permitirem que as empresas dos dois países tirem partido das oportunidades oferecidas nos respectivos territórios.
"Moçambique tem várias empresas que mostram interesse em investir em Angola. Algumas das áreas de negócio, como imobiliárias, mineração, agricultura, pecuária, serviços financeiros entre outros, interessam os investidores moçambicanos", vincou.