Uíge - O Tribunal Provincial do Uíge condenou, nesta quarta-feira, o ex-director Provincial da Educação, Manuel Zangala, a pena de oito anos de prisão, pelos crimes de peculato, participação económica em negócio ilícito e associação criminosa.
Manuel Zangala foi ainda acusado dos crimes de violação à norma de execução de orçamento e por ter prejudicado o Estado numa quantia de 295 milhões 713 mil e 250 Kwanzas.
Durante a leitura da sentença, o juíz da causa Jorge Pindi condenou, igualmente, o ex-director da Educação a uma taxa de justiça no valor de 200 mil e a devolução ao Estado de 219 milhões de kwanzas.
Envolvidos no mesmo processo, o tribunal condenou pelos mesmos crimes e o de falsificação de documentos, o antigo chefe do departamento provincial de Planeamento da Educação, Faustino Pedro, e o sócio-gerente da empresa Ab-grupo, Abel Kissoque, a pena única de três anos de prisão e o pagamento de uma taxa de justiça de 150 e 100 mil kwanzas.
Na sentença, o juíz declarou que o ex-diretor e os seus cúmplices agiram de modo deliberado e consciente com o propósito de enriquecer ilicitamente com o dinheiro do Estado.
Entretanto, os advogados de defesa dos réus disseram que vão recorrer, por considerarem seus constituintes inocentes.
Noutro processo, o Tribunal Provincial do Uíge condenou, na última segunda-feira, o ex-director provincial do Comércio, Hotelaria e Turismo, Busseke Mansony, a pena de três anos de prisão, pelos crimes de peculato e falsificação de documentos.