Lubango - Mil milhões, 121 milhões 925 mil 738 kwanzas estão desde Agosto último, a serem gastos na contenção e estabilização de ravinas nos município do Lubango e de Caconda, na Huíla.
Trata-se de três ravinas que ameaçavam cortar as Estradas Nacionais (EN) 105 e 354, na ligação com o centro do país.
São parte de um conjunto de 17 ravinas activas que a província da Huíla tem, sendo que as três estavam em fase de progressão acelerada e ameaçavam também o corte da EN 105 e o desabamento de residências na zona do Estádio Tundavala, na época chuvosa.
No Lubango estão a ser feita a contenção e estabilização de duas ravinas, a primeira está na zona do Estádio da Tundavala, numa extensão de 600 metros, orçada em 185 milhões de kwanzas, conta já com uma execução física de 32% e financeira de 15%.
Nela está a ser feita construção de um canal rectangular com a secção definida por dois metros de largura e igual número de altura.
A segunda ravina com mil 19 metros está localizada na estrada Nacional 105, no Rio Hoque, orçada em 446 milhões 925 mil 738 kwanzas, com execução de 29% e financeira de 15%.
Já no município de Caconda está a ser estancada a que progride pelo rio Uaba, com 502 metros, na EN-354, no troço Caluquembe/Caconda, orçada em 490 milhões de kwanzas.
Em declarações à imprensa, à margem da consignação das empreitada de contenção e estabilização de ravinas, na zona do Estádio Tundavala e nas EN 105 e 354, o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, realçou que a acção faz parte de um programa nacional.
Destacou que o país tem alistadas até ao momento 742 ravinas activas e cada vez que os Ministério tem algum recurso, em articulação com os governos provinciais, a consignação de obras de estancamento é prioridade.
“Como vimos a da EN 105, colocava em risco a ligação Huíla e Benguela, pelo que foi urgente fazer esse acto e irão seguir-se outros actos também em função dos recursos que nós temos, mas a nossa visita à Huíla insere outras acções prioritárias”, aludiu. BP/MS