Chipindo - O governo da Huíla está a mobilizar recursos financeiros junto do tesouro nacional para concluir e apetrechar a nova administração municipal de Chipindo, construída com notáveis falhas técnicas e hoje abandonada.
A infraestrutura que sequer foi utilizada após a sua conclusão em 2013 foi construída numa área de cinco mil metros quadrados, mas começou a apresentar fissuras e o governo recusou-se a recebê-la, responsabilizando criminalmente o empreiteiro, mas o processo ainda não foi julgado.
A estrutura continua a ser vandalizada por ter sido abandonada pelo empreiteiro, o que leva a adminitração municipal a trabalhar em estruturas provisórias precárias, pertencentes à empresa de Águas e Saneamento.
Aquele que seria o novo edifício dispõe de cinco entradas principais, gabinetes para administradores, seus adjuntos, secretário-geral e serviços administrativos, além de um espaço para estacionamento de viaturas, cujo objectivo era garantir comodidade aos quadros, a semelhança do Lubango, Caluquembe, Humpata, Quilengues e Cuvango onde a intenção foi concretizada.
Falando aos jornalistas após uma visita ao edifício, o governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi, afirmou que decorre um trabalho de mobilização de fundos para a recuperação e melhoramento.
"O que se pretende nessa altura é cabimentar um novo orçamento para reconstruir a infraestrutura, no intuito de acomodar os quadros e consequentemente atender com maior fluidez as preocupações dos munícipes", disse.
O município de Chipindo, dista 456 quilómetros a Norte do Lubango, e tem uma população estimada em 82 mil 542 habitantes.