Catumbela – O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, defendeu que os jornalistas pautem pelo equilíbrio e, assim, assegurar a pluralidade e uma maior transparência da informação destinada aos cidadãos, dado o actual momento que o país vive.
Falando terça-feira na Catumbela, durante o lançamento do jornal “O Litoral”, que engloba as províncias de Benguela e do Cuanza Sul, Nuno Caldas Albino chamou a atenção dos jornalistas para o que considera ser “uma fase sensível que o país atravessa” e que, por isso, devem actuar com mais responsabilidade.
O secretário de Estado do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social entende que os media hoje jogam um papel insubstituível na vida de qualquer sociedade, apelando que assumam essa função de moderação entre governantes e governados.
Disse que é preciso dar atenção ao sector e, nomeadamente, às empresas, aos quadros e jornalistas que fazem a comunicação social acontecer, enquanto pilar fundamental para a garantia da elevação do estado Democrático e de Direito.
Outro foco especial é a dignificação e valorização profissionais na comunicação social, quer pública, quer privada, com Nuno Caldas Albino a ressaltar a necessidade da melhoria das condições sociais dos quadros.
“Entendemos que devemos olhar melhor para os quadros e profissionais da comunicação social, garantir e conferir melhor dignidade”, insistiu. E aponta a formação, por exemplo, in Job (no local de trabalho) como pilar basilar para a superação e melhoria do desempenho dos quadros, por via das empresas.
Para ele, é preciso olhar também para a migração dos media para as plataformas digitais, já que o mundo e Angola, em particular, vivem hoje um novo paradigma da comunicação social, assente na melhoria da tecnologia de informação e numa comunicação mais interactiva e sobretudo nessas redes.
Assim, afirmou que o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social está a apoiar a conclusão do Centro de Formação Regional de Jornalistas na província do Huambo, em construção desde 2014, e que deverá atender toda a região Centro e Sul do país.
Mas também, disse, o futuro centro irá atender igualmente a formação de jornalistas da SADC (Comunidade dos Países da África Austral, da qual Angola faz parte) em formato bilingue - português e inglês, e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O governante, que enquadra a conclusão do referido empreendimento da província do Huambo no programa de redimensionamento dos centros de formação de jornalistas, acredita que Angola poderá dar um salto a nível da formação de quadros do sector.
Na província de Benguela, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, testemunhou a chegada às bancas do jornal regional “O Litoral”, detido pela empresa Edições Novembro, com informação generalista sobre as províncias de Benguela e do Cuanza Sul.
Com 40 páginas, o novo título, de periodicidade quinzenal, tem ainda uma edição digital para o mundo, sendo o sétimo jornal regional impresso lançado pela empresa proprietária do Jornal de Angola, depois do Metropolitano de Luanda, Nkanda, Angoleme, Cinguvu, Ventos do Sul e Planalto.