Lubango – Historiadores e sociólogos da Huíla defenderam, hoje, domingo, no Lubango, a necessidade de continuar-se a divulgar e difundir mais a vida e obra de Agostinho Neto, nas escolas e pela ciência.
Esse factor, segundo eles, vai permitir que a nova geração conheça de forma profunda o contributo do “Poeta Maior” angolano e o valor da sua filosofia de vida.
Em declarações à ANGOP, o historiador José Miúdo Ndambuka, considerou pertinente que as escolas provoquem debates com conteúdos que Neto defendeu, que na sua maior parte mantêm-se actuais e podem prevalecer de geração a geração.
Para o também deputado, a informação sobre esse assunto pode estimular a investigação científica, por Neto ser uma “referência obrigatória” em África.
Já o sociólogo, Gabriel Chipalanga, advogou, igualmente, o papel dos pais e encarregados de educação na transmissão de valores da filosofia do primeiro Presidente amngolano, que são inalienáveis à defesa do bem-estar de todos.
Em seu entender, nota-se que falta informação para a nova geração em relação a trajectória de Agostinho Neto.
“Não podemos se esquecer nunca de um fundador da nação e guia da revolução nacional, pois sua memória jamais pode ser esquecida, ou seja, os seus feitos devem passar de geração a geração”, disse.
António Agostinho Neto foi médico, escritor e político angolano, principal figura do país no século XX. Foi Presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola e em 1975 tornou-se o primeiro Presidente de Angola até 1979.