Luanda – A candidata a secretária-geral da OMA, Joana Tomás, foi apresentada hoje, em Luanda, via Zoom, às representantes da organização na diáspora, pela primeira vez, visando o trabalho de sensibilização e mobilização política no exterior.
No acto, Joana Tomás disse primar por uma liderança democrática e aberta, a fim de estreitar a cooperação com as fileiras femininas nacionais e no exterior, bem como melhorar as suas plataformas de diálogo.
Falou da necessidade de se imprimir maior dinâmica nos projectos sociais da organização, para o bem-estar das famílias e das comunidades, com o objectivo de melhorar a estratégia de mobilização para o crescimento e fortalecimento da Organização da Mulher Angola (OMA).
A política considerou imperioso uma maior divulgação dos estatutos e símbolos da organização para aumentar a empatia dos simpatizantes, advogando a expansão dos serviços de saúde reprodutiva, a luta contra o câncer, o combate ao HIV/Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Por sua vez, a actual secretária-geral da OMA, Luzia Inglês “Inga”, frisou a importância do trabalho na diáspora para se cumprir com o direito e dever patriótico de votar.
Em representação das mulheres na diáspora, Emília de Carvalho realçou o percurso laboral de Joana Tomas nos diversos sectores, em prol da força feminina, e de inúmeros trabalhos que contribuíram para o desenvolvimento do país.
“A estratégia apresentada pela candidata garantiu o seu apoio, sobretudo as linhas de força em prol da cultura, do jovem, da criança, da mulher rural, entre outras", reconheceu.
Joana Tomás foi oficialmente apresentada como candidata no dia 17 de Dezembro de 2020 e aprovada pelos 235 membros que integram o Comité Nacional da OMA, durante a III reunião extraordinária deste órgão.
Jornalista de profissão, é quadro sénior da Televisão Pública de Angola (TPA), membro do Bureau Político do MPLA e do Comité Nacional da OMA.
Participaram do encontro representantes da OMA em 18 países, dentre eles, Alemanha, Itália, África do Sul, Portugal, França, República Democrática do Congo, República do Congo e Zimbabwe.