Ondjiva - A liderança e o carácter humanista do primeiro Presidente de Angola e Fundador da Nação, António Agostinho Neto, bem como a participação na luta para a independência do país, foram ressaltados, esta terça-feira, pelo representante do Conselho das Igrejas Cristãs em Angola (CICA) no Cunene, João Gimbi.
Falando à ANGOP, a propósito do centenário do primeiro Presidente de Angola e Fundador da Nação, disse que o carácter humanista de Agostinho Neto, manifesta-se ao prestar serviços em prol do bem-estar das populações, assim como a sua preocupação pela independência de Angola e de outros povos.
De acordo com o religioso, o legado de Neto perdura nas suas palavras “o mais importante é resolver o problema do povo”, sublinhando que este lema lança bases para a efectivação de políticas conducentes à melhoria das condições de vida das populações.
Entretanto, acrescentou que a transmissão dos ensinamentos de Agostinho Neto deve servir de fonte de inspiração e modelo a seguir junto as novas lideranças, para o alcance das necessidades básica das comunidades.
Neste contexto, podemos considerar o primeiro Presidente da República e Fundador da Nação um modelo padrão com visão holístico na vida do homem, que desde cedo primou em resolver problemas básicos dos povos, tanto em Angola como de países irmãos.
O reverendo referiu que as múltiplas dimensões do fundador da nação angolana, ultrapassam as fronteiras nacionais pela sua enorme contribuição, em prol da luta dos povos oprimidos do mundo, sua liberdade, independência e auto-determinação.
Nascido a 17 de Setembro de 1922, na aldeia de Kaxicane, no município de Icolo e Bengo, na província de Luanda, Agostinho Neto era médico de profissão, poeta por vocação e um líder por natureza, tendo falecido em 10 de Setembro de 1979, em Moscovo, por doença.