Militares devem inspirar-se na trajectória de Agostinho Neto

     Política           
  • Huambo     Sexta, 08 Julho De 2022    15h17  
António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola
António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola
Cedida

Huambo - O académico Eduardo Lisboa destacou hoje, sexta-feira, no Huambo, a necessidade do efectivo militar a se inspirar na trajectória do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, enquanto estratega político, visionário humanista e homem de cultura.

Segundo o académico, durante a conferência sobre “ A trajectória histórica da figura de António Agostinho Neto”, é importante que o legado do Fundador da Nação seja amplamente divulgado e seguido por todos, em particular os militares, com foco na preservação da paz e da soberania nacional.

Eduardo Lisboa considerou que o legado de Agostinho Neto deve ser seguido com bravura e determinação, tanto na defesa da Pátria angolano, como de outros Nações africanas que buscam pela pacificação.

O também membro da fundação Doutor Agostinho Neto declarou que o militar deve ser o primeiro a ter o sentido de Estado, tal como os guerreiros presentes na luta pela independência nacional.

“No seu tempo e naquele contexto, o proclamador da independência, tinha uma visão que transcendia a política de muitos líderes, pois vivia na perspectiva da defesa da soberania nacional e ajudar os outros povos de África a estarem livres do colonialismo”, reconheceu.

É deste legado, conforme o académico, que os jovens e os militares precisam seguir permanente.

O evento, promovido pelo Comando da Região Militar Centro, enquadrou-se nas comemorações do centenário do Fundador da Nação, que se assinala a 17 de Setembro próximo.

A Região Militar Centro é constituída pelas províncias de Benguela, do Bié, do Cuanza Sul e do Huambo (Quartel-General).

António Agostinho Neto nasceu a 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane, Icolo e Bengo, e faleceu a 10 de Setembro de 1979.

Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.

É uma referência da ­cultura nacional, tendo escrito várias obras traduzidas em diversas línguas, com destaque para “Quatro Poemas de Agostinho Neto”, em 1957, “Sagrada Esperança” (1974) e “A Renúncia Impossível” (1982). 





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