Benguela – O delegado do Ministério do Interior na província de Benguela, Aristófanes dos Santos, exortou hoje, terça-feira, um maior envolvimento da sociedade civil no combate à criminalidade violenta, soube a ANGOP.
Segundo Aristófanes dos Santos, que falava no âmbito das comemorações do 42.º aniversário do MININT, há necessidade de maior proximidade e diálogo constante entre a corporação e os cidadãos.
Deste modo, advogou, será possível sensibilizar as famílias para optarem pelo espírito de denúncias, mesmo quando os criminosos são pessoas próximas.
“Muitos jovens que se envolvem em rixas de grupos, sobretudo aos fins-de semanas, são nossos parentes ou vizinhos. Devemos sensibilizá-los para optarem por uma conduta mais social, abstendo-se da criminalidade”, enfatizou.
Entretanto, o delegado afirmou que os casos de furtos e roubos, com o uso de armas de fogo, terão uma resposta mais enérgica dos efectivos do MININT, cabendo à sociedade benguelense uma estreita colaboração, através de denúncias.
Aristófanes dos Santos advogou que a criminalidade não se combate com um maior número de esquadras, meios rolantes ou postos policiais, mas sim com a disponibilização de informações, pela população, que permitam a prevenção das acções criminosas.
Por outro lado, felicitou os agentes promovidos na ocasião, garantindo que o apoio social aos efectivos será continuado.
Entretanto, o vice-governador provincial de Benguela para o sector Técnico e Infra-Estruturas, Adilson Gonçalves, reconheceu o trabalho do MININT que, apesar das dificuldades, tem sabido corresponder aos anseios da sociedade local.
O governante convidou os presentes a uma reflexão profunda face aos novos desafios que o futuro reserva, como o combate à pandemia da Covid-19 e o processo eleitoral.
“São desafios que impõem o cumprimento rigoroso das regras de convivência social, para os quais os órgãos de Defesa e Segurança são chamados a redobrarem a prontidão, sem descurar o combate ao crime”, disse.
O acto comemorativo do 22 de Junho, Dia do Ministério do Interior, foi antecedido da deposição de uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, no cemitério da Camunda.