Luanda - O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) promove, na próxima sexta-feira, por videoconferência, um colóquio subordinado ao tema “O Papel da Diplomacia Angolana no Reconhecimento da Independência Nacional”, para assinalar o 11 de Novembro, Dia Nacional.
O ministro das Relações Exteriores, Téte António, fará o discurso de abertura, com início agendado para às 12h00, no auditório da Academia Diplomática Venâncio de Moura, na centralidade do Kilamba, em Luanda.
O encerramento, aprazado para às 14 h00, caberá à secretária de Estado para as Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça.
Serão prelectores, o embaixador Ismael Gaspar Abraão Martins, antigo representante permanente de Angola junto da ONU, em Nova Iorque, assim como o embaixador Hermínio Joaquim Escórcio, antigo representante diplomático de Angola na República da Argentina.
O debate será moderado pelo docente universitário Matias Pires.
O colóquio tem por objectivo celebrar o 45º Aniversário da Independência Nacional, contribuir para o debate e recolha de antecedentes históricos sobre a diplomacia angolana, bem como partilhar experiências acumuladas por dirigentes políticos, diplomatas, académicos, entre outros.
Relatos da cruzada diplomática empreendida pelo primeiro Presidente da República Popular de Angola, António Agostinho Neto, que ficou marcada pela mobilização do continente africano, para o fim da colonização, do Apartheid e da neocolonização de África, com slogans por ocasião do acto da proclamação da independência nacional como: “No Zimbabwe, na Namíbia e na África do Sul está a continuação da nossa luta”, entre outros, serão recordados.
A República de Angola assinala, no próximo dia 11 de Novembro, 45 anos desde a conquista da sua independência nacional.
Trata-se de um dos maiores marcos da história do país, que pôs fim ao regime colonial português, depois de várias décadas em busca da liberdade, soberania e afirmação do seu povo.
A conquista da independência, proclamada pelo então Presidente do MPLA, António Agostinho Neto, marcou o começo de uma dura trajectória política, diplomática, social e económica.
Trata-se de uma das principais conquistas dos angolanos, enquanto povo soberano, que soube ultrapassar várias peripécias ao longo da sua trajectória, com realce para uma violenta e sangrenta guerra, por 27 anos.
A independência nacional abriu espaço para um país livre, que ainda procura, 45 anos depois, os melhores caminhos para combater a pobreza e as desigualdades sociais, a fim de atingir o desenvolvimento sustentável.