Moxico com 101 novas áreas minadas

     Política           
  • Moxico     Quarta, 20 Julho De 2022    19h55  
Exposição de minas (arquivo)
Exposição de minas (arquivo)
ANGOP

Luena – A província do Moxico registou um incremento de 101 novas áreas minadas descobertas, no intervalo de um ano, informou, esta quarta-feira, no Luena, o representante provincial da Agência Nacional de Acção Contra as Minas (ANAM), Chile Manuel Chicanha.

Ao falar à ANGOP, sobre o processo de desminagem na região, o responsável informou que as novas áreas foram identificadas pela equipa técnica de pesquisa nos municípios do Moxico (sede provincial) e Alto Zambeze, elevando para 345 zonas minadas.

Informou que das 345 áreas, cinco já foram limpadas, quatro estão em curso, enquanto as restantes (336) aguardam ser intervencionadas, mormente, nos municípios do Moxico (sede provincial), Alto Zambeze, Léua, Camanongue e Bundas.

Disse que a fraca capacidade logística, principalmente a falta de apoio financeiro, degradação das viaturas tem reduzido a operacionalidade desta na desminagem destas áreas.

No primeiro semestre deste ano, disse que foram desminados um milhão 59 mil e 587 metros quadrados de terra, nos municípios do Moxico, Léua e Camanongue, onde foram removidos e destruídos oito mil 515 munições de armas ligeiras e pesadas.

Foram, igualmente, removidos mil 72 bombas de diversos calibres, mil e 469 minas anti-pessoal, bem como 28 minas anti-tanque, segundo o responsável.

Referiu que no ano transacto (2021) foram livres de minas um milhão 931 mil e 41 metros quadrados de terra, com a retirada e detonação de 550 minas anti-pessoal, 26 anti-tanque, 967 bombas de diversos calibres , 15 mil 456 munições de armas ligeiras.

A ANAM, que substituiu a Comissão Nacional Multissectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), é um órgão que coordena e fiscaliza todas as acções de desminagem, assistência às vítimas e educação contra risco de minas.

As províncias  Cuando Cubango, Moxico, Cuanza Sul e Bié, regiões gravemente afectadas pela guerra civil vivenciado em Angola (1975-2002)  apresentam, segundo a ANAM, o maior índice de expulsivos, representando 75% das áreas afectadas em todo país.

A conclusão do processo de desminagem em Angola, inicialmente indicada para 2025, foi estendida para 2028, devido a problemas de ordem financeira.





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