Lobito - A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou hoje, sábado, que o partido no poder está a trabalhar para garantir mais educação, saúde, terrenos para construção de casas e, principalmente, empregos para a juventude.
Segundo Luísa Damião, que discursava no acto central do dia da organização juvenil do partido, a JMPLA, este é um desafio para todos os géneros.
Defendeu que os jovens são potenciais fontes de riqueza das nações, das sociedades e das famílias, quando transformados pelos processos de educação e ensino, e da formação patriótica que eleva os valores de uma plena cidadania.
Na mesma senda, disse que a educação, para além de possibilitar o desenvolvimento de habilidades para a vida, para o trabalho, e evitar que os jovens se tornem estatística, deve fazer sentido e dialogar com as aspirações e anseios da juventude, para que se sinta realizada e encontre o seu espaço no mercado de trabalho.
"Hoje, assistimos com alegria, jovens preocupados com a educação e o empreendedorismo, para fazer alguma coisa útil na sociedade e para a sua comunidade. E assim é que deve ser, uma geração formada e qualificada, na medida em que a educação assume um papel transformador no desenvolvimento pessoal e profissional do indivíduo", sublinhou.
Reconheceu os actuais desafios da juventude e afirmou que as gerações mais velhas têm a obrigação de ajudar.
"Por tal facto, o Estado tem estado a investir cada vez mais no ensino geral, técnico e profissional, no ensino superior, ao mesmo tempo que cria as condições para que haja cada vez mais empregos e terrenos para que aqueles que querem casar consigam construir uma casa ou tenham uma habitação condigna", disse.
Luísa Damião afirmou que no oitavo congresso do MPLA, a mulher e a juventude farão história, com a liderança do presidente João Lourenço, onde estarão representados 50 por cento de mulheres nos órgãos colegiais e 35 por cento para a juventude.
Recordou, no entanto, que "é preciso olhar no retrovisor face à fortaleza, para continuar sempre muito competitiva e a conferir a condição do presente".
Por outro lado, o presidente da JMPLA, Crispiniano dos Santos, afirmou que a sua organização foi sempre uma força dinâmica, que mobilizou, nos momentos mais difíceis, vários jovens para a luta e assumiu a si a educação política.
"Hoje, está bem estruturada e implantada em todo país e na diáspora, defendendo a preservação dos ideais da independência, da paz e unidade nacional.
Crispiniano dos Santos tocou na questão do mau uso das redes sociais por parte de alguma juventude, que tem causado muitos danos morais.
Baseando-se nas orientações do presidente do seu partido, afirmou que estas devem ser usadas com responsabilidade para a melhoria qualitativa do trabalho politico-partidário.
"Devemos usá-las para campanhas de educação que visem contribuir para a humanização da sociedade", enfatizou.
A JMPLA, fundada a 23 de Novembro de 1962, celebra este ano 59 anos de existência.