Rivungo - O primeiro secretário provincial do MPLA no Cuando Cubango, José Martins, assegurou hoje a continuação das transferências monetárias para as famílias do município do Rivungo no quadro do programa Kwenda.
Em declarações feitas durante um acto político de massas, no Rivungo, José Martins precisou que os 637 agregados familiares que ainda não beneficiaram da primeira fase de transferências, dos quatro mil 434 inscritos, terão as suas prestações cumpridas na totalidade.
Tranquilizou que "foram criadas" as condições para o efeito e que os agregados familiares ainda em falta, por várias razões, terão os mesmos direitos que os já beneficiados, porquanto, afirmou, "existe dinheiro para o efeito".
Na ocasião, anunciou que uma equipa do Fundo de Apoio Social (FAS) deve deslocar-se ao Rivungo, nos próximos dias, para trabalhar para o efeito.
No acto político de massas, José Martins disse aos militantes, amigos e simpatizantes do seu partido que a presença da sua delegação no Rivungo visa avaliar o trabalho que o Governo do MPLA está a executar, desde o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) ao Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza.
Sobre as vias de acesso, reiterou que o Governo do MPLA está a trabalhar para a construção da estrada que liga Cuito Cuanavale a Mavinga, daí estarem em curso trabalhos de desminagem, bem como a criação de condições para o arranque das obras, uma vez que a empresa “NCA” já fez o levantamento do traçado, em 2023.
A construção da estrada surge em função da Divisão Político - Administrativa das províncias do Cuando e a do Cubango, para melhor aproximar os serviços sociais ao povo, sendo que o Rivungo passará a contar com três municípios, contra um, assegurando mais empregabilidade, entre outros benefícios em prol do seu desenvolvimento.
“Há dois anos seguidos que o Rivungo regista estiagem, dificultando a produção do campo e, concomitantemente, a falta de alimentos à população, uma preocupação que terá a sua devida solução com instrumentos de trabalho, sementes e formação de técnicos de escolas de campo, para uma prática da agricultura sem a chuva”, recordou.
Disse ser necessário aproveitar, com as novas práticas, as zonas ribeirinhas para a cultura das baixas (nacas), para a produção de diversas culturas, através da água dos rios com moto-bombas manuais, gado bovino, charruas e outros equipamentos.
O acto de massas ficou ainda marcado pela apresentação de 94 novos militantes, que renunciaram à UNITA.FF/PLB