Benguela - O MPLA, partido no poder em Angola, prometeu este sábado, nesta cidade, acelerar o crescimento do sector produtivo, a diversificação da economia e assegurar a integração social, de forma a garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias.
Durante a apresentação da agenda política de formação política, o primeiro secretário províncial, Luís Nunes, disse que o MPLA vai promover acções de solidariedade social e humanismo para as famílias mais carenciadas.
"Vamos implementar políticas que estimulem o sentimento de angolanidade, junto das comunidades angolanas no estrangeiro, bem como apoiar e promover acções que consolidem o estabelecimento de parcerias estratégias com países, que no plano internacional apoiem a concretização da nossa agenda política", anunciou.
Ainda no âmbito da estratégia do seu partido para este ano, Luís Nunes afirmou, entre outras acções, que a governação deve estar mais próxima do cidadão.
O político disse que haverá maior controlo na execução da despesa pública, em prol da melhoria do bem estar das populações.
"O trabalho que nos espera é árduo, mas estamos convencidos que, mais do que nunca, devemos arregaçar as mangas e lutar continuamente", enfatizou.
Deste modo, prometeu continuar a realizar acções em prol das populações para proporcionar melhor qualidade de ensino para as crianças e jovens, bem como assegurar a prestação de uma melhor assistência médica e medicamentosa.
Consta ainda deste pacote, proporcionar mais energia e água, bem como melhores condições de saneamento básico, mobilidade de pessoas e bens.
Pretende-se também garantir mecanismos de assistência à criança e pessoas mais vulneráveis, por forma a ter famílias mais estruturadas e auto-suficientes.
"A nossa agenda exigirá de nós um empenho extra para levar uma mensagem de esperança e de resiliência", alertou.
Luís Nunes manifestou confiança nos esforços conjuntos que, segundo ele, "resultarão numa Angola mais próspera, mais inclusiva, onde todos tenham as mesmas oportunidades de beneficiar daquilo que a terra tem para dar".
Fez saber que para se atingir os objectivos, será necessário um capital humano capacitado, preparado e formado para manter os desafios e uma dinâmica contínua e especializada, adaptando estratégias com base no conhecimento, na ética, na justiça e no mérito.
Reconheceu que o país está a enfrentar dificuldades, mas disse ser dever do seu partido proporcionar um sentido de confiança e optimismo.
"Refiro-me, por exemplo, ao processo que visa, a breve trecho, proceder a implementação da nova divisão politico-administrativa e, de igual modo, o poder local autónomo, as chamadas autarquias locais", frisou.
O primeiro secretário lembrou a trajectória da luta armada que teve início, coincidentemente, no mês de Fevereiro, nos anos idos de 1961, onde a crença e coesão elevou a coragem e a bravura para realizar acções decisivas, que resultaram no alcance da independência nacional, em 1975. TC/CRB