Cachiungo – O segundo secretário do MPLA na província do Huambo, Adérito Chimuco, prometeu hoje, sábado, a electrificação do Cachiungo a partir da barragem de Laúca, província de Malange, depois das eleições gerais de 24 de Agosto.
O partidário falava num acto político de massas, decorrido na vila municipal do Cachiungo, no quadro da pré-campanha, que antecede a campanha eleitoral para o quinto pleito eleitoral em Angola.
Adérito Chimuco lembrou que a electrificação desta municipalidade, a partir do sistema interligado à barragem de Laúca, não constitui uma promessa eleitoralista, mas sim uma realizada depois da interligação das cidades do Huambo, Caála e a vila municipal do Bailundo, incluindo a comuna da Calenga.
A vila do município do Cachiungo é iluminada, desde Fevereiro último, por uma central térmica, constituída por dois geradores de 500 KVA/cada, que permitiu efectuar 500 ligações domiciliares e a instalação de 870 postes de iluminação pública e respectivos candeeiros no casco urbano e arredores.
Trata-se de um projecto, financiado pelo Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), implementando pelo Presidente da República, João Lourenço, em 2019.
Por isso, o político pede calma e tranquilidade aos munícipes, pois o MPLA “é um partido que cumpre aquilo que fala, numa altura em que o mais difícil já foi feito, baseado na transportação de energia da barragem de Laúca para a subestação eléctrica do Belém do Dango, na periferia da cidade do Huambo”.
Adérito Chimuco apelou os eleitores do Cachiungo a votarem no MPLA e no Presidente João Lourenço, na perspectiva de poderem dar continuidade com os projectos em cursos em todo país, visando a promoção do desenvolvimento socioeconómico e do bem-estar da população.
Recordou que o Executivo trabalhou, nos últimos cinco anos, afinadamente na promoção da boa governação, da estabilidade social, da diversificação da economia, não obstante a crise económico-financeira internacional, agravada pandemia da Covid-19.
Ao longo deste período, acrescentou, o MPLA fez com que o país desse passos significativos rumo ao aprofundamento da democracia, resgate da cidadania e moralização da sociedade, para além da defesa da soberania nacional, enquanto pilares indispensáveis da estabilidade dos angolanos.
Destacou, entre outros, a implementação do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) e de Apoio e Promoção à Empregabilidade (PAPE), na diversificação da económica e potencialização do auto-emprego.
Declarou que a execução dos projectos do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) mudou, significativamente, a imagem da província, dos municípios e comunas, com a redução da carência de infra-estruturas escolares, sanitárias, de abastecimento de água e energia eléctrica, para além da recuperação das vias de acesso.
Com uma extensão territorial de 2.947 quilómetros quadrados, o município do Cachiungo tem uma população estimada em 105.733 habitantes, distribuída pelas comunas da Chinhama, Chiumbo e na Sede.
Reza a história que o nome Cachiungo tem como origem as cataratas ou quedas de águas junto do rio Kutato, que produziam um som cujo eco atraía os viajantes que iam em colunas, do Leste para Oeste e vice-versa, levando óleo de palma, borracha, sal e escravos.
Este som era denominado "Ochiungo”, em língua nacional Umbundu, derivando a denominação morro Cachiungo, atribuído à vila em 1976, um ano depois da proclamação da Independência Nacional.
