Luanda - O Comité provincial do MPLA, em Luanda, promove a partir da próxima segunda-feira campanhas de adesão ao registo eleitoral oficioso e para a vacinação contra à Covid19.
O anúncio foi feito hoje, sábado, no distrito do Cabolombo,município de Belas, pelo segundo secretário provincial do MPLA, Nelson Funete, quando falava aos jornalistas no final das visitas realizadas aos Comités municipais, onde presidiu os actos para apresentação dos novos primeiros secretários municipais, distritais e comunais, recentemente eleitos e os respectivos secretariados.
De acordo com o responsável, em relação ao registo oficioso, os militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, atraves dos Comites de Acção do Partido(CAP) vão aderir aos Balcões Únicos de Atendimento ao Público (Buap) em número de 50, em dias alternativos, nos respectivos municípios, numa primeira fase.
Já para a vacinação, também através dos Cap, serão realizadas campanhas de sensibilização e mobilização nos bairros e de porta-a-porta para incentivar os munícipes a procurarem os postos indicados para o efeito.
Nelson Funete apelou, por outro lado, aos militantes para que participem activamente nas actividades dos Comités de Acção do Partido tornando a formação política mais coesa e forte para a realização dos anseios do partido.
“Os desafios do presente e a perspectiva em construir uma sociedade boa exige que juntemos as nossas forças para cerrar fileiras em torno do nosso partido e do nosso líder”, defendeu, afirmando que só com esta unidade e com esta coesão o MPLA estará pronto e cada vez mais forte para responder aos grandes desafios que a sociedade impõe.
O segundo secretário disse que a força do MPLA está nos seus CAPs e que os militantes devem dar o seu contributo, independentemente das suas responsabilidades.
“Se queremos ser esse grande MPLA, devemos estar vinculados na base. Temos de trabalhar com os nossos militantes na base para percebermos a sua vitalidade”, disse, sublinhando que os militantes não podem continuar a olhar apenas para as estruturas do topo, pois os membros do partido devem emergir da base, que constitui a força do MPLA.
O político disse que uma das razões da realização, este ano, do congresso ordinário do partido tem a ver com a necessidade de se ter uma visão nacional, ouvindo os militantes da base, sobre a actual fase que o país está a viver, marcada pela crise económica e a realização de eleições em 2022 e reafirmar a posição do seu líder como cabeça de lista no pleito.