MPLA quer eleições ordeiras e pacíficas

     Política           
  • Huíla     Sábado, 21 Maio De 2022    12h41  
Huíla: Luísa Damião - vice-presidente do MPLA
Huíla: Luísa Damião - vice-presidente do MPLA
Morais Silva

Lubango – A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou hoje, sábado, na cidade do Lubango, província da Huíla, que o seu partido é o mais interessado em eleições ordeiras e pacíficas, porque promove a paz, um factor fundamental para o alcance do desenvolvimento.

Discursando num acto político no Estado da Senhora do Monte, em estiveram presentes 101 mil militantes dos 14 municípios da Huíla, segundo a organização, a dirigente reforçou o compromisso do Partido com a paz, por isso não responde a provocações, mas a foca-se em trabalhar para vencer as eleições e continuar a resolver os problemas do povo.

Alertou os militantes a ser fortes e vigilantes e “não se deixar intimidar por aqueles que nada fazem, criando instabilidade nas instituições e nas ruas”.

Defendeu que as eleições sejam convertidas numa festa da democracia, por isso os militantes devem accionar os mecanismos de consulta para reclamar os dados eleitorais que estejam errados, para depois votar livremente.

Considerou a Huíla uma “terra de bênçãos”, porque foi nela onde o Presidente João Lourenço iniciou a caminhada que o levou a conquistar o coração dos angolanos e a vencer as eleições de 2017.

“A bênção vai continuar e estamos plenamente convencidos que a Huíla vai renovar o voto de confiança ao nosso candidato, para que continue a realizar os anseios dos angolanos, porque aqui há trabalho político”, frisou.

Luísa Damião ressaltou que a inteligência dos angolanos os encaminhará à escolha certa, porque o MPLA está comprometido com as famílias angolanas, por isso deu início a um conjunto de reformas necessárias e urgentes, tendentes a melhoria as condições de vida das pessoas.

“Temos um líder comprometido com a batalha do desenvolvimento, em resolver os problemas do povo, que está mais próximos dos cidadãos e é corajoso, porque está a combater a corrupção”, disse.

De entre as reformas, a dirigente destacou as políticas, económicas e sociais, com destaque para a educação e protecção social, onde realçou as mudanças na estrutura económica, tornando-a menos dependente do petróleo, melhoria no ambiente de negócio e a redução da presença do Estado na economia.

“Está mais que claro que tudo que se fez em tão pouco tempo, aumenta a certeza e a confiança de um futuro melhor, com a participação de todas forças vivas trabalhar para a harmonia e para a paz no nosso país”, enfatizou a vice-presidente do MPLA.

Naquele que foi uma demonstração de força do MPLA na Huíla, Luísa Damião, disse que não é por mero acaso que o Partido escolheu o lema “MPLA, Paz e Desenvolvimento”, porque o desenvolvimento é amigo da paz e com ela há estabilidade política para continuar a servir Angola e os angolanos, bem como fazer emergir um país que orgulhe os seus filhos.

Nesta senda, a dirigente sublinhou que o Partido está confiante na vitória, porque tem estado a trabalhar para garanti-la, dentro dos seus princípios e valores, associado a inteligência partidária e um candidato “muito forte e que está a fazer uma grande diferença”.

Partido reconhece crescimento da Huíla

A vice-presidente do MPLA admitiu que a Huíla está a crescer e a vencer os desafios, pois tem um potencial económico e turístico para fazer crescer a economia, assim como uma classe empresarial experiente e comprometida.

No âmbito do PIIM conta com 226 projectos, conforme a dirigente, dos quais quatro de âmbito central focados na agricultura, habitação, cultura, ambiente, educação, energia e águas e vias de comunicação.

Adiantou ser uma iniciativa que está a revolucionar a vida dos 164 municípios e estão a dar empregos directos a jovens, para uma maior oferta de serviços aos munícipes.

Nas eleições de 2017, o MPLA na Huíla elegeu cinco deputados, com 76,46% dos votos válidos (453 mil 735 eleitores).

Nas primeiras eleições de 1992 esse partido elegeu quatro deputados e a UNITA um. Já em 2012, o venceu com 83,89 porcento de 533.415 votos válidos (447.523), enquanto o seu mais directo opositor, a Unita, obteve 9,05%dos votos (48.300), seguindo a CASA-CE com 4,86% (25.976), FNLA com 1,01% (5.428) e o PRS com 0,67% (3.577).





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