Lubango - A necessidade de apostar-se mais nos Comités de Acção do Partido (CAP) para tornar o MPLA melhor interventivo nas suas acções sociais foi manifestada hoje, sexta-feira, no Lubango, pelo primeiro secretário da organização política na Huíla, Nuno Mahapi.
O político que falava na abertura da 2ª Reunião Ordinária do Comité Provincial do partido na Huíla afirmou que a organização da vida interna constitui preocupação do partido, por estar enfraquecida, o que contribui para a perda da qualidade das organizações e direcções de base do MPLA.
Declarou que se pretende ter um partido forte e mais interventivo, mas é necessário inverter os valores, no sentido de que o MPLA começa e termine no Comité de Acção.
“O militante sem CAP, sem vida activa na organização de base não deve ser eleito para responsabilidades de direcção nos órgãos e organismos do partido”, continuou.
Realçou que actualmente, três meses após as eleições que deram vitória ao MPLA é chegado o momento de fazer uma análise profunda do desempenho e resultados alcançados, suas implicações, pontos fortes e fracos, bem como identificar as oportunidades.
Nuno Mahapi avançou ser uma abordagem analítica, objectiva e crítica para identificar as acções e medidas de correcção que vão ser tomadas de imediato, quer a nível interno na província, quer a nível do governo.
"Todos chamados com a força do povo, a comemorar os 66 anos do MPLA com um espírito de trabalhar mais e comunicar melhor, bem como proceder uma ampla mobilização patriótica e de unidade nacional para juntos vencer os desafios", salientou.
Durante a 2ª Reunião Ordinária do partido na Huíla, que conta com a presença da secretária do Bureau Político do MPLA para Políticas de Quadros, Ângela Bragança está a ser abordado temáticas como, o plano de actividades de 2023, balanço orçamental de 2022 e proposta para o próximo ano, o processo eleitoral de Agosto do ano em curso, entre outras.