Ondjiva- A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, reafirmou este sábado, no município de Ombadja, província do Cunene, a aposta do seu partido na materialização de acções que visam garantir a paridade entre homens e mulheres.
Falando no acto central comemorativo do 61ª aniversário da fundação da Organização da Mulher Angolana (OMA), disse que a paridade representa um verdadeiro marco histórico no processo de afirmação das mulheres angolanas e no avanço da sociedade.
Para a vice-presidente, as mulheres devem ter as mesmas oportunidades que os homens,reconhecendo o mérito e a capacidade delas para este desafio.
"O MPLA liderado pelo Presidente João Lourenço apostou com coragem e visão moderna na paridade", afirmou.
Segundo a dirigente do maior partido em Angola, este feito permitiu que as mulheres estivessem bem representadas no partido, onde atingiram 50 por cento de igualdade e no Estado, com a eleição da primeira mulher ao cargo de Vice-Presidente da República.
“Com o apoio de todos os angolanos, em Angola e com o MPLA, o relógio da inclusão e dos direitos das mulheres está a avançar, deixando para trás as manifestações de descriminação que relegam a mulher em segundo plano” sustentou.
Entretanto, assegurou a contínua aposta na promoção das mulheres, com base no mérito, na competência e justiça, numa clara evidência do reconhecimento do potencial desta camada da sociedade.
Mas para tal, disse ser preciso que as mulheres estejam cada vez mais unidas e solidárias, umas com as outras, trabalhando lado a lado com os homens para o desenvolvimento da pátria.
OMA constitui motor mobilizador das vitórias
Luísa Damião considera a organização feminina do partido, a OMA, como motor mobilizador da garantia das múltiplas vitórias alcançadas pelo partido.
Entre os vários contributos, Luísa Damião destaca o papel desta organização desde a génese da sua fundação, lutas e conquistas, bem como no alcance no desenvolvimento sustentável do país.
“No decurso da trajectória dos 61 anos, constatamos com orgulho que temos uma OMA mais renovada, mais madura e sempre pronta para os novos e nobres desafios", sublinhou.
Disse que a celebração do aniversário da OMA, após as eleições gerais de 2022, chama a obrigação constitucional de todos, no sentido de começar a materializar os compromissos assumidos com os angolanos nas urnas.
Solicitou às militantes a continuar a inspirar e servir de exemplo para as actuais e futuras gerações, trabalhando na protecção dos direitos das mulheres, no combate a violência doméstica e elevação da cultura de denúncia.
“As militantes devem manter-se activas e fieis porta-vozes na defesa das causas e interesses das mulheres, com particular realce na promoção de campanhas contra a violência doméstica e todo tipo de descriminação que coloquem em causa os direitos das mulheres”, enfatizou.
Disse que a missão passa, igualmente, pelo fortalecimento da vida interna da organização que permeia, cada vez mais, a unidade e coesão, o que exige mais inteligência, criatividade e inovação nos métodos e técnicas para fazer política.
Cunene constitui praça eleitoral do MPLA
Luísa Damião também reafirmou em Xangongo, município de Ombadja, que a província do Cunene, constitui a praça eleitoral e bastião do partido, por ter conseguido manter a proeza dos cinco /zero.
Reconhece que nas últimas eleições, o povo do Cunene mostrou, mais uma vez, a sua fidelidade ao MPLA, por ser a única província no país que conseguiu colocar na Assembleia Nacional os cinco deputados.
Nesta senda, felicitou o engajamento dos dirigentes, quadros, militantes, simpatizantes e amigos do MPLA, que depositaram o seu voto de confiança no partido MPLA e no seu líder, proporcionando ao partido uma maioria absoluta.
Encorajou a massa militante a continuar com toda inteligência, o trabalho de mobilização político partidário para alcance permanente do "salto da gazela".
“Aproveitamos essa soberana oportunidade, para reiterar os nossos agradecimentos pela vossa dedicação e empenho no pleito eleitoral que nos permite continuar a realizar os sonhos de todos angolanos”enfatizou.
A Organização da Mulher Angolana (OMA) foi fundada a 10 de Janeiro de 1962.